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Suspeito de pagar propina a PMs é preso e R$ 24 mil apreendidos no Paraná

As ordens judiciais foram autorizadas pelo Juízo da Auditoria da Justiça Militar e cumpridas nos municípios de Barracão (PR) e Dionísio Cerqueira (SC), em conjunto com a Polícia Militar de Santa Catarina
Dinheiro apreendido na operação (Foto: MPPR)
As ordens judiciais foram autorizadas pelo Juízo da Auditoria da Justiça Militar e cumpridas nos municípios de Barracão (PR) e Dionísio Cerqueira (SC), em conjunto com a Polícia Militar de Santa Catarina

Redação com MPPR

23/05/25
às
10:27

- Atualizado há 7 segundos

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O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu na manhã desta sexta-feira, 23 de maio, dois mandados de busca e apreensão e um mandado de busca pessoal na segunda etapa da Operação Mensageiro.

O alvo é um homem suspeito de pagar rotineiramente propina aos dois policiais militares investigados na primeira etapa da operação, que apura possíveis crimes de associação criminosa, corrupção passiva, peculato e prevaricação supostamente praticados no Pelotão de Barracão, no Sudoeste do estado.

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As ordens judiciais foram autorizadas pelo Juízo da Auditoria da Justiça Militar e cumpridas nos municípios de Barracão (PR) e Dionísio Cerqueira (SC), em conjunto com a Polícia Militar de Santa Catarina. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos R$ 24 mil em dinheiro, diversos documentos e equipamentos eletrônicos que serão periciados no curso das investigações.

Primeira fase – A primeira fase da Operação Mensageiro foi deflagrada no último dia 15 de maio. As investigações, iniciadas em 2024, demonstraram que os policiais militares, em conjunto com empresários e outros civis da região, teriam estabelecido uma associação criminosa para a cobrança de valores de pessoas envolvidas com contrabando e descaminho de produtos oriundos da Argentina.

O esquema funcionava de modo que aqueles que pagavam os valores solicitados não tinham suas cargas apreendidas e eram informados sobre eventuais operações policiais em andamento. Constatou-se ainda que, em algumas oportunidades em que houve apreensões de produtos pelos agentes policiais, parte da carga teria sido desviada em proveito próprio.

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