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Suspeito de matar jornalista foi solto no dia 13 de fevereiro após ficar cinco meses preso

No dia 13 de fevereiro, ele foi solto pela Justiça de Curitiba e, em pouco tempo, cometeu três crimes semelhantes, um deles contra Cristiano
Suspeito foi preso pela polícia (Foto: Reprodução - redes sociais)
No dia 13 de fevereiro, ele foi solto pela Justiça de Curitiba e, em pouco tempo, cometeu três crimes semelhantes, um deles contra Cristiano

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

06/03/25
às
18:21

- Atualizado há 5 dias

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O garoto de programa Jhonatan Barros Cardoso, de 27 anos, suspeito do assassinato do jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, ficou preso cinco meses pelos crimes de roubo e extorsão, cometidos durante um encontro com um homem em agosto do ano passado, segundo a Polícia Civil do Paraná. No dia 13 de fevereiro, ele foi solto pela Justiça de Curitiba e, em pouco tempo, cometeu três crimes semelhantes, um deles contra Cristiano.

Segundo o delegado Fernando Zamoner, da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba (DFR), o suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) em agosto e colocado em liberdade. “Recentemente, após ele ser solto, tivemos dois casos semelhantes do autor, em 18 e 25 de fevereiro. Com as investigações, nós pedimos pela prisão preventiva, que foi aceita. Ele, a partir do encontro, usava de grave ameaça para obter vantagem financeira, usando uma arma de fogo ou simulacro”, destacou.

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Responsável pela investigação da morte do jornalista, o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que no computador da vítima havia uma conversa com Jonathan. “Temos elementos que o colocam como suspeito. Existem elementos substanciais. Não é adequado adiantar quais os elementos. Conversaram pelo WhatsApp e marcaram um encontro”, salientou.

Conforme Viana, o suspeito era um garoto de programa, natural de Manaus, que oferecia o serviço por sites na internet. “A gente acredita que no dia do fato ele fez uma tratativa com a vítima Ele não falou nada no interrogatório. Tratava pelo WhatsApp, com clientes homossexuais”, disse.

Cristiano Luiz Freitas/ Reprodução

Na delegacia, o suspeito permaneceu em silêncio e não respondeu as perguntas sobre o crime. “O mandado de prisão é pela DFR. É fato que é considerado suspeito pelo crime. Estamos realizando os levantamentos e buscando mais elementos”, disse o delegado Viana, ressaltando que o suspeito não está preso neste momento pela morte de Cristiano Freitas.

Outras vítimas de Jonathan podem procurar a DFR pelo telefone 32186100.

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