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Suspeito de matar avó e neta no Paraná estava de saída temporária; caso foi um latrocínio

O indivíduo, cuja mãe era vizinha imediata das vítimas, admitiu a prática do crime
Avó e neta foram assassinadas (Foto: Reprodução)
O indivíduo, cuja mãe era vizinha imediata das vítimas, admitiu a prática do crime

Redação com PCPR

09/05/25
às
12:07

- Atualizado há 8 segundos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) elucidou, nesta quinta-feira (8), o latrocínio que vitimou Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e a neta dela, Ana Carolina Anacleto, de 11 anos em Jataizinho, no Norte do Paraná. Um homem, de 24 anos, cometeu o crime enquanto estava em saída temporária do sistema penitenciário. 

O indivíduo, cuja mãe era vizinha imediata das vítimas, admitiu a prática do crime. Em depoimento gravado ele revelou detalhes da ação que não foram divulgados anteriormente e que são compatíveis com as provas coletadas e as conclusões obtidas por meio de laudos periciais. 

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Para o delegado Fernando Amarantino Ribeiro, chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, a confissão foi clara, detalhada e incontestável. “O investigado relatou passo a passo tudo o que fez naquela madrugada, desde a forma como entrou na casa até os momentos finais com as vítimas. Não houve hesitação. Ele sabia exatamente o que estava dizendo e por que havia feito aquilo”, afirmou.

No depoimento, o homem relatou que invadiu a casa pulando a janela. Além de atentar contra a vida das vítimas, admitiu que roubou R$ 100 e deu outros detalhes de como cometeu os assassinatos.

Com a confissão, a PCPR imediatamente representou pela prisão preventiva junto ao Poder Judiciário.

O crime aconteceu em março deste ano, na casa das vítimas. De imediato, a PCPR iniciou as diligências a fim de identificar a autoria. Durante a fase inicial da investigação, o indivíduo foi ouvido, mas negou qualquer envolvimento. 

Responsável pela condução do inquérito, o delegado Vitor Dutra de Oliveira destacou o papel da investigação e da perícia técnica na consolidação do caso. “Desde o início, tratamos esse crime com absoluto rigor investigativo. A confissão foi espontânea, detalhada e tecnicamente compatível com todos os vestígios levantados. Agora, com a autoria comprovada de forma inequívoca, o trabalho da Polícia Civil se volta à conclusão do inquérito e ao envio do relatório final ao Ministério Público”, afirmou.

A investigação revelou que, na época do ocorrido, ele estava em saída temporária do sistema penitenciário e visitava a residência de sua mãe. O homem atualmente cumpre pena por tráfico de drogas e possui uma extensa ficha criminal por crimes patrimoniais, incluindo roubos com emprego de violência, ocorridos desde quando era menor de idade.

Diante dos fatos, a autoridade policial protocolou requerimento pela revogação da prisão preventiva de outro homem, anteriormente apontado como suspeito.

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