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Um homem suspeito de participar da execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), Ruy Ferraz Fontes, foi morto em confronto com policiais na manhã desta terça-feira (30), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O secretário da Segurança Pública, coronel Hudson Leôncio Teixeira, destacou a relevância da ação conjunta. “Essa operação demonstra a força do trabalho integrado entre as polícias do Paraná e de São Paulo. Atuamos de forma estratégica, com inteligência e precisão, para impedir que criminosos usem nosso Estado como refúgio. A mensagem é clara: quem desafia a lei não encontrará abrigo no Paraná”, afirmou.
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“Realizamos diligências ininterruptas para localizar o indivíduo assim que recebemos as primeiras informações. Descobrimos que ele estava se escondendo em um apartamento localizado em um condomínio residencial e nos preparamos para cumprir o mandado de prisão de forma técnica e precisa”, descreve o delegado da PCPR Thiago Teixeira.
Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), o suspeito, identificado como Umberto Alberto Gomes, estava foragido desde o dia 25 de setembro e teria se escondido em um apartamento de um condomínio residencial da cidade. Quando as equipes chegaram para cumprir o mandado de prisão, ele teria reagido, atirando contra os agentes. Os policiais revidaram e o homem acabou morto.
De acordo com as investigações, o suspeito estava armado com uma pistola 9mm, de uso restrito. Nenhum policial ficou ferido durante a ação.
A operação foi realizada em conjunto pelas polícias civis do Paraná e de São Paulo, que compartilhavam informações sobre o paradeiro do investigado. A execução de Ruy Ferraz Fontes ocorreu em 15 de setembro, na capital paulista, e segue sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo.
O caso ganhou grande repercussão pela trajetória de Fontes, que chefiou a Polícia Civil paulista entre 2020 e 2021.