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Suspeito de agredir bebê ao confundi-la com reborn é solto após decisão judicial

A mãe da criança relatou que, mesmo após insistirem que a menina era de fato um bebê, o homem não acreditou e a agrediu
(Foto: Valter Campanato/CMC)
A mãe da criança relatou que, mesmo após insistirem que a menina era de fato um bebê, o homem não acreditou e a agrediu

Redação Nosso Dia

07/06/25
às
14:18

- Atualizado há 4 segundos

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Um homem preso em flagrante por agredir uma bebê de quatro meses em Belo Horizonte, recebeu liberdade provisória neste sábado (7), após audiência de custódia. A decisão foi tomada pela juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva, da Central de Audiência de Custódia, e divulgada no sistema da Justiça ainda pela manhã.

Ele é suspeito de ter dado um tapa na cabeça da criança ao afirmar que ela seria, na verdade, um boneco hiper-realista, conhecido como “bebê reborn”. A mãe da criança relatou que, mesmo após insistirem que a menina era de fato um bebê, o homem não acreditou e a agrediu, causando um inchaço na cabeça da vítima.

O caso ocorreu na Praça da Savassi, uma das regiões mais movimentadas da capital mineira. Testemunhas disseram que o suspeito gritava que a criança era um “bebê reborn” antes da agressão. Ainda segundo relatos, ele ofendeu o pai da menina e precisou ser contido por populares até a chegada da Polícia Militar.

Durante depoimento, o suspeito disse ter consumido bebida alcoólica, embora os policiais tenham registrado que ele demonstrava comportamento sóbrio. Ele também alegou que teria se irritado com a mãe da bebê por causa de uma suposta preferência na fila de um trailer de comida .A informação foi publicada inicialmente pelo portal G1.

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Com base nos autos, a magistrada entendeu que não estavam presentes os requisitos legais para a prisão preventiva, já que o crime atribuído — lesão corporal — tem pena inferior a quatro anos. A Justiça concedeu liberdade provisória mediante pagamento de fiança no valor de R$ 4.554, equivalente a três salários mínimos.

Além do pagamento, outras medidas cautelares foram impostas, como o comparecimento periódico à Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas.

A criança foi levada ao Hospital João XXIII e recebeu alta ainda na sexta-feira (6). O homem foi conduzido à Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil, onde teve sua prisão em flagrante ratificada. A investigação continua sob responsabilidade da Polícia Civil.

Até o momento, a Defensoria Pública, responsável pela defesa de Filipe, não se manifestou.

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