PUBLICIDADE
Fenômeno /
BRASIL

Superlua poderá ser vista nesta semana; em Curitiba, céu deve estar descoberto

O momento exato do fenômeno varia de acordo com o fuso horário de cada localidade.
(Foto: Observatório Heller & Jung/Divulgação)
O momento exato do fenômeno varia de acordo com o fuso horário de cada localidade.

Redação com Estadão Conteúdo

04/11/25
às
10:57

- Atualizado há 4 dias

Compartilhe:

A segunda superlua de 2025 poderá ser observada no céu de todo o Brasil e do mundo na noite desta quarta-feira, 5. A superlua ocorre quando a lua cheia está no perigeu – ponto mais próximo da Terra em sua órbita. Em Curitiba, a previsão do Sistema Meteorológico Simepar é de céu descoberto, possibilitando a visualização do fenômeno.

O momento exato do fenômeno varia de acordo com o fuso horário de cada localidade. Ele foi registrado pela última vez em 7 de outubro e deve se repetir em 4 de dezembro.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

Segundo o Observatório Nacional, a lua cheia ocorre quando o satélite natural da Terra está em oposição ao Sol – ou seja, quando ambos ficam quase alinhados em lados contrários da Terra, o que ilumina por completo a face lunar visível.

As condições do tempo precisam estar favoráveis para que a superlua seja observada.

O que é a superlua?

A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explica que o termo “superlua” não possui uma base científica. Ele foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, que definiu como superlua qualquer lua cheia que ocorresse quando o satélite natural estivesse no perigeu ou até 90% próximo dele. No entanto, o critério dos 90% é arbitrário e não tem fundamento científico.

Por não se tratar de um termo científico, há divergências entre instituições astronômicas sobre o que, de fato, caracteriza uma superlua, de acordo com o Observatório Nacional. Algumas consideram que o termo se aplica às luas cheias ou novas que acontecem quando o satélite natural está a 360 mil quilômetros ou menos da Terra. Outras definem a superlua como aquela cuja fase cheia ou nova ocorre em um intervalo curto de tempo em relação ao perigeu.

Neste ano, as três superluas atendem ao critério de ocorrerem com o satélite natural a até 90% de proximidade do perigeu. No entanto, somente as superluas desta quarta-feira e de 4 de dezembro também se enquadram no critério de estarem a menos de 360 mil quilômetros da Terra.

E, considerando o parâmetro mais restritivo – em que a diferença entre a lua cheia e o perigeu deve ser menor ou igual a 12 horas – , apenas a superlua desta quarta-feira pode ser considerada autenticamente uma superlua.

TÁ SABENDO?

BRASIL

PUBLICIDADE
© 2024 Nosso dia - Portal de Noticias