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Sucesso nos anos 90, música de reciclar reforça importância da cidade sustentável e já impacta crianças em Curitiba

A Família Folhas leva, de forma educativa, temas que são importantes para o desenvolvimento sustentável de uma cidade
A Família Folhas leva, de forma educativa, temas que são importantes para o desenvolvimento sustentável de uma cidade

Prefeitura de Curitiba

12/07/22
às
16:56

- Atualizado há 2 anos

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Quem viveu em Curitiba nos anos 1990 nunca mais esqueceu: Lixo que não é lixo, não vai pro lixo, SE-PA-RE. A canção foi uma das principais responsáveis por uma transformação cultural da forma com que o lixo é tratado pela população da cidade. A capital paranaense até hoje nacionalmente reconhecida como o lugar em que “quase não se vê lixo na rua”.

Família Folhas é destaque nos espaços urbanos de Curitiba (Foto: Hully Paiva/SMCS)

Em março de 2022, a Prefeitura de Curitiba resgatou o mote, com a ideia de que novas gerações possam dar continuidade a algo que é fundamental para a cidade do futuro: a sustentabilidade. Três meses depois, os curitibinhas, já estão mais uma vez com a canção na cabeça e prestando bem atenção onde jogam o próprio lixo.

Nas escolas, a ideia é difundida no dia a dia. A rede municipal leva cidadania e formação socioambiental na grade curricular, tornando o conteúdo acessível a todos.

Família Folhas roda escolas municipais levando tema da sustentabilidade (Foto: Daniel Castellano / SMCS)

Para chegar com ainda mais facilidade às crianças, outro elemento foi atualizado. Criada e renovada por um dos mais importantes desenhistas do Brasil, Ziraldo, a Família Folhas busca levar de uma forma bastante educativa temas que são importantes para o desenvolvimento sustentável de uma cidade, como é o caso da separação do lixo.

Curitiba do século XXI

Ao resgatar a canção e levar a mensagem a novas crianças, Curitiba ganha novos ‘soldados’ na luta pela cidade sustentável.

Por dia, cada curitibano gera, em média,1 kg de lixo. Pode parecer pouco assim, mas a cidade se aproxima dos 2 milhões de habitantes. Por mês, o volume na cidade ultrapassa as 52 mil toneladas.

Isso, desconsiderando a pandemia do coronavírus, já que por dois anos houve aumento na produção do lixo urbano.

No início de junho, a administração municipal assinou um memorando de entendimento para promoção do desenvolvimento sustentável e de soluções urbanas. O documento prevê ações conjuntas e inovadoras nas áreas de infraestrutura e resiliência urbana, economia circular, gestão ambiental, sistemas agroalimentares, iniciativas de baixo carbono e adaptação e mitigação das mudanças climáticas.

O que separar

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente explica que, basicamente, há duas categorias essenciais de lixo: o comum e o reciclável. Eles precisam ser acondicionados em embalagens distintas umas das outras, para melhorar a eficiência do processo de destinação.

O lixo comum é o formado por restos de comida e rejeitos de banheiro, principalmente.

Lixo úmido deve ser acondicionado em sacos pretos para ser enviado à coleta comum.

Para muitos curitibanos, caminhão de recicláveis é conhecido como “Lixo que não é Lixo” (Foto: Luiz Costa/SMCS)

Já o lixo reciclável é aquele composto basicamente por embalagens, que devem ser livres de contaminação (portanto, precisam estar limpas) antes de ser enviado para coleta. O material deve ser acondicionado em sacos coloridos (outra cor que não seja a preta) ou, ainda, em caixas de papelão.

TÁ SABENDO?

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