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O número de pessoas internadas em decorrência do tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, subiu para 26 nesta terça-feira (12). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, três pacientes permanecem em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e outros 23 estão em enfermarias de hospitais da região.
Dez dos feridos estão em Guarapuava, um no Hospital São Vicente de Paulo e nove no Hospital Santa Tereza. Em Laranjeiras do Sul, 13 pessoas seguem sob cuidados médicos, sendo cinco no Hospital São Lucas e oito no Instituto São José. Outros três pacientes estão internados no Hospital Universitário de Cascavel. Os novos casos estão relacionados principalmente a desidratação, pneumonia e fraturas resultantes do desastre.
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O tornado, classificado como de categoria F3, atingiu ventos de mais de 250 km/h e provocou uma devastação inédita no município na sexta-feira (7). Casas foram completamente destruídas, veículos arrastados e estruturas metálicas retorcidas pela força do vento. Segundo a Defesa Civil, mais de 500 imóveis foram danificados e centenas de famílias perderam tudo.
Até o momento, sete mortes foram confirmadas em consequência direta do fenômeno. As vítimas são moradores de diferentes regiões da cidade, incluindo comunidades rurais. O Governo do Estado decretou situação de calamidade pública e enviou equipes de apoio para atendimento humanitário, reconstrução e assistência psicológica.
Nas áreas mais atingidas, os trabalhos de limpeza e reconstrução continuam. Equipes da Copel e da Sanepar atuam para restabelecer energia elétrica e abastecimento de água, enquanto voluntários e moradores se unem na reconstrução das casas. Caminhões com doações, alimentos, roupas e colchões, chegam de várias cidades do Paraná.
O tornado é considerado o mais violento registrado no Paraná em décadas. Especialistas do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) continuam analisando os dados do fenômeno para entender com precisão sua trajetória e intensidade. A previsão do tempo para os próximos dias indica estabilidade na região, o que deve facilitar os trabalhos de reconstrução.