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Sindicato questiona exposição de fuzis a alunos de colégio cívico-militar da RMC; secretaria responde

Em resposta, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná afirmou que a atividade fez parte de uma ação institucional tradicional, realizada em área supervisionada e sem manuseio pelos alunos
(Foto: Reprodução)
Em resposta, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná afirmou que a atividade fez parte de uma ação institucional tradicional, realizada em área supervisionada e sem manuseio pelos alunos

Redação Nosso Dia

09/12/25
às
9:17

- Atualizado há 4 dias

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A APP-Sindicato denunciou a exposição de armamento pesado a estudantes do Colégio Cívico-Militar Vinicius de Moraes, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, após receber imagens que mostram estudantes reunidos diante de fuzis, pistola e outros equipamentos da Polícia Militar dentro da escola. Em resposta, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná afirmou que a atividade fez parte de uma ação institucional tradicional, realizada em área supervisionada e sem manuseio pelos alunos.

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Segundo o sindicato, o vídeo registra um grupo de crianças aglomeradas em frente a uma mesa montada no ginásio da escola, tirando fotos dos armamentos com o celular enquanto são observadas por um policial militar, sem a presença de profissionais da educação. A entidade encaminhou denúncias ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Controladoria-Geral do Estado.

Assista ao vídeo:

O episódio ocorre dias após viralizar nas redes sociais um vídeo do Colégio Cívico-Militar João Turin, em Curitiba, em que estudantes marcham enquanto entoam um canto de guerra associado ao Bope, com frases que fazem apologia à violência, segundo a APP.

A presidenta da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, afirmou que os casos reforçam preocupações sobre o modelo cívico-militar adotado pelo Estado. “A escola tem como papel central a humanização e a construção do respeito à diversidade. O modelo cívico-militar vai na contramão deste grande objetivo. Continuaremos denunciando e tomando todas as medidas cabíveis para que a escola volte a ser espaço de respeito e dignidade humana”, declarou.

O que diz a Secretaria da Segurança Pública

Em nota, a SESP informou que sua participação ocorreu na semana passada em uma ação institucional que reuniu equipes do PROERD, Patrulha Escolar, Patrulha Maria da Penha, Corpo de Bombeiros e unidades especializadas da PM. De acordo com a secretaria, esse tipo de apresentação é tradicional em escolas, praças, feiras e eventos comunitários.

A pasta frisou que “os equipamentos exibidos estavam em área supervisionada, sem qualquer tipo de manuseio pelos estudantes” e que o secretário Hudson Leôncio Teixeira conversou com os alunos sobre dedicação aos estudos e valorização da escola pública. Ainda segundo a nota, todas as atividades têm foco em prevenção, informação e aproximação responsável com a comunidade.

Outro caso investigado pela Educação

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) também se manifestou sobre o vídeo do Colégio João Turin. Em nota divulgada no domingo (30), a pasta afirmou que manifestações como os cantos de guerra vistos no vídeo “não condizem com o compromisso do Paraná baseado em educação cidadã e transformadora”. A Seed convocou os diretores da unidade para prestar esclarecimentos sobre a rotina escolar.

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