- Atualizado há 5 horas
– Sete pessoas morreram em uma abordagem da Polícia Militar do Amapá em um bairro da zona norte da capital, Macapá, na madrugada deste domingo, 4. A informação foi divulgada pelo site G1.
Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ouvir dezenas de tiros disparados numa via pública, de onde veículos mantiveram distância. Também há imagens mostrando um carro cravejado de furos.
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Numa das gravações é possível ouvir a voz de uma mulher acusando os policiais de terem assassinado o filho dela. “O pessoal da polícia pegaram os meninos que vinha do futebol. Atiraram, mataram o meu filho. A ambulância veio, não estão deixando socorrer, não deixa ninguém encostar. Agora vão dizer que é troca de filho, como eles falam sempre”, diz ela.
A Secretaria de Segurança Pública do estado diz que investiga o caso com “imparcialidade” e que vai tomar providências se concluir que houve “excessos”.
Segue a nota, enviada ao G1:
“Sobre ocorrência com resultado letal envolvendo ação policial em Macapá, a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informa:
1 – A ocorrência envolvendo equipes da Polícia Militar resultou nos óbitos de sete civis na madrugada deste domingo (4), na zona norte de Macapá.
2 – Como é feito em todas as ocorrências de intervenção policial, o caso já está sendo investigado com rigor e imparcialidade pela Polícia Civil. Se forem identificados excessos ou uso desproporcional da força, o Estado tomará todas as medidas cabíveis.
3 – A ação policial foi motivada por denúncia de tráfico de drogas e presença de indivíduos armados.
4 – Um dos envolvidos, identificado como Erick Marlon Pimentel Ferreira, possuía extensa ficha criminal e era apontado como liderança do tráfico na zona norte da capital amapaense. Outros dois suspeitos ainda estão sendo identificados.
5 – A Polícia Científica realizou a perícia no local da ocorrência. O resultado deste procedimento vai compor a investigação.
6 – A Sejusp reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e a apuração dos fatos.”