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Sem suspeito identificado, polícia trabalha com teses sobre assassinato de jovem de Pinhais

A jovem, moradora em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, saiu de casa e foi até Pontal do Paraná por meio de um motorista de aplicativo; depois disso, só foi localizado sem vida
A jovem, moradora em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, saiu de casa e foi até Pontal do Paraná por meio de um motorista de aplicativo; depois disso, só foi localizado sem vida

Luiz Henrique de Oliveira

11/03/25
às
9:29

- Atualizado há 1 segundo

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Ainda sem um suspeito identificado, a Polícia Civil trabalha com teses sobre o assassinato da jovem Jenyffer Soares Brau Kruczkievicz Gardini, de 19 anos, que foi encontrada morta no último dia 27 em Paranaguá, no Litoral do Paraná. A jovem, moradora em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, saiu de casa e foi até Pontal do Paraná por meio de um motorista de aplicativo. Depois disso, só foi localizada sem vida.

Em entrevista nesta segunda-feira (10) ao repórter Maickon Chemure, da Folha do Litoral, o delegado Nilson Diniz, responsável pelo inquérito policial, afirmou que como a jovem tinha uma vida tranquila, o crime chama a atenção, o que faz com que a polícia trabalhe com teses sobre o caso, que não serão divulgadas para não atrapalharem as investigações.

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“É um caso que causa estranheza porque ela levava um estilo de vida incompatível com o assassinato. Suspeito inicial para se indicar não se tem. Existem pessoas que se encontram vinculadas a esse evento e estão sendo ouvidas. A polícia está verificando teses, mas no presente momento, ainda se existissem suspeitos, não poderiam ser vinculados para não atrapalhar o sucesso das investigações”, disse o delegado.

Segundo Diniz, é fato que ela saiu de Pinhais direto para Pontal do Paraná e que não visitou familiares que têm na cidade do Litoral. “Já temos o trajeto que ela realizou e imagens dela entrando no veículo. Isso a Polícia Civil tem convicção de que aconteceu. Algo aconteceu em Pontal do Paraná que deu causa a morte dele. Ouvindo todas as pessoas para coletar o motivo dela vir até Pontal e porque em determinado momento entrou em outro veículo e veio até Paranaguá, onde foi encontrada morta”, afirmou.

Ainda conforme o delegado, como prova do crime foi encontrado ao lado do corpo, que estava parcialmente carbonizado, um galão de combustíveis. “Ali é um local ermo e que não tem circuito de monitoramento, mas outras ferramentas estão sendo utilizadas para saber se ela foi lá acompanhada de outra pessoa. Aguardamos exames para saber a causa da morte. O que se sabe é que foi dispensando um galão de combustível”, falou o policial.

O delegado ainda descartou, até o momento, qualquer participação do motorista de aplicativo que levou Jennyfer até Pontal do Paraná. “Até o presente momento não há nada que indique que o motorista de aplicativo tenha alguma relação. Tudo o que ele informou bate com as informações apuradas. A Polícia Civil trabalha com outras teses e todas as diligências são realizadas para que seja concluído”, contou.

Por fim, Nilson Diniz ressaltou que qualquer informação sobre o caso pode ser passada à Polícia Civil e que faz toda a diferença. “A Polícia Civil precisa receber informações e são importantes. Qualquer informação que a população tenha, precisam chegar e serão tratadas com responsabilidade. O número para denúncias é o 197, de forma anônima”, concluiu.

Família pede Justiça

No último dia 3, amigos e familiares de Jenyffer realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (3) no Parque das Águas. O pai da jovem, Ricardo Issac Gardini, disse que a família está muito abalada com o caso e quer o ‘monstro’ responsável pelo assassinato preso.

Familiares fizeram protesto cobrando por Justiça no caso Jenyffer (Foto: Reprodução/Geovane Barreiro – Nosso Dia)

“Eu e a minha esposa estamos muito abalados. A gente acorda e vê a caminha dela ali vazia e é difícil. O que fizeram com ela, desconfiguraram o rosto dela. Era para ser um enterro com caixão lacrado, mas a funerária conseguiu fazer a maquiagem e fizemos um velório digno. Quero que esse monstro seja preso”, disse.

Segundo o pai, Jenyffer nunca deu nenhum tipo de problema para a família. “Menina excelente, sem problemas com vício e com drogas. Era muito querida no que fazia, seja na igreja, na Prefeitura de Pinhais ou na academia (onde trenava muay thai). A gente está aqui para clamar por Justiça. Ela foi parcialmente queimada, comida por animais. Hoje eu quero clamar por Justiça e é por isso que viemos aqui”, afirmou o pai.

Leia a reportagem completa clicando aqui.

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