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Sem Lula, contratos de concessão dos Lotes 3 e 6 das rodovias do Paraná é assinado em Brasília

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, esteve na solenidade
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, esteve na solenidade

Redação com Estadão Conteúdo

28/04/25
às
16:41

- Atualizado há 27 segundos

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Sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como era previsto, o governo federal assinou na tarde desta segunda-feira, 28, os contratos de concessão com as empresas vencedoras dos leilões dos lotes 3 e 6 de rodovias do Paraná. Juntos, os lotes abrangem 1.231 km de rodovias federais e estaduais. O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, esteve na solenidade.

No evento, além do ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Com vigência de 30 anos, os contratos preveem investimentos que somam R$ 36 bilhões. Os dois lotes fazem parte de um conjunto de seis projetos formulados após um acordo entre a gestão federal e o governo do Paraná.

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O Lote 3, vencido pela CCR (Motiva), prevê um investimento de cerca de R$ 16 bilhões em 569,7 km. A concessão contempla trechos das BRs 369, 373 e 376, além de trechos das PRs 090, 170, 323 e 445.

O Lote 6, do Consórcio Infraestrutura PR, prevê um investimento de R$ 20,11 bilhões para obras e melhorias em 662,1 km de rodovias. O lote contempla trechos das BRs 163 e 277 e das PRs 158, 182, 280 e 483.

O ministro Renan Filho disse que a parceria com o Governo do Paraná, “independente de questões políticas, vai impulsionar a economia em diversas áreas, do turismo à indústria”. Ele argumentou que “quem paga manutenção e investimento nas rodovias é o mais pobre, com maior tributação do consumo”. Essa lógica vai mudar, segundo o ministro, a partir da reforma tributária.

O governador do Paraná também elogiou o trabalho conjunto. Ratinho destacou que os projetos reformularam concessões que, nas últimas décadas, eram vistas com desconfiança pela população paranaense em razão dos altos custos de pedágio e baixo investimento em melhorias. “O Paraná tinha trauma de concessão, que não haviam sido justas.”

A carteira de concessões rodoviárias do governo federal prevê o leilão de 12 outros projetos para este ano. Entre eles estão os lotes 4 e 5 de rodovias do Paraná, que devem ser disputados em setembro.

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