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Tragédia na BR-376 /
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Segunda morte na BR-376 é confirmada; suspeita agora é de que carros não estejam soterrados

Suspeita agora é de que os veículos menores tenham sido levados pela enxurrada até um rio que passa no final do barranco
Suspeita agora é de que os veículos menores tenham sido levados pela enxurrada até um rio que passa no final do barranco

Luiz Henrique de Oliveira

29/11/22
às
17:18

- Atualizado há 3 anos

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A segunda morte causada pelo deslizamento na BR-376 foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta terça-feira (29). Trata-se de um homem localizado próximo a um caminhão, embaixo dos escombros que estão sendo retirados pela Arteris Litoral Sul, concessionária que administra a rodovia. O que chama atenção é que até o momento nenhum carro foi encontrado, o que levanta a suspeita de que os veículos menores tenham sido levados pela enxurrada até um rio que passa no final do barranco.

Ao fundo, circulado, rio para qual carros podem ter sido levados (Foto: Divulgação)

As informações foram passadas em coletiva de imprensa pelo tenente-coronel Adriano Barbosa, subcomandante do 1º Comando Regional do Corpo de Bombeiros, que está como responsável pela operação de resgate, composta por 54 bombeiros militares.

“Inicialmente tínhamos a ideia de que tinha carros na pista, embaixo da lama, mas com o início da retirada de sedimentos, do Sul para o Norte, pela Arteris, não encontramos nenhum carro. Então, eles podem ter sido jogados para o rio”, descreveu o tenente-coronel.

Segundo o comandante da operação de resgate, com isso fica difícil estimar que haja em torno de 15 carros soterrados pela lama. “O sedimento está sendo retirado e não encontramos carros. Provavelmente, eles foram empurrados em direção ao rio. Essa é a avaliação que estamos fazendo”, explicou novamente.

Ao fundo também é possível ver rio em que carros podem ter caído

Corpo localizado

Sobre o corpo localizado, o tenente-coronel relatou que o resgate aconteceu por volta das 15h. “Conseguimos resgatar dois corpos. Um no início da operação e outro agora, de um homem. Os dois estavam visíveis. O terreno ainda não oferece condição estabilidade para fazer os resgates. Estamos conversando com geólogos para eles determinarem se é seguro ou não fazer o trabalho. É preciso tempo seco por 24 horas”, explicou.

Ainda de acordo com o bombeiro militar, até o momento duas famílias procuraram a corporação em busca por parentes. “Não temos expectativa de número de desaparecidos. Tivemos até agora duas famílias aqui procurando por parentes”, concluiu.

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