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Se prenderem Bolsonaro, o Brasil vai parar. Três dias de carnaval fora de época”, diz deputado em sessão da Alep

Arilson Chiorato (PT) protagonizou uma fala ao responder às críticas do também deputado Ricardo Arruda (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no estado
Arilson Chiorato (Foto: Portal Nosso Dia)
Arilson Chiorato (PT) protagonizou uma fala ao responder às críticas do também deputado Ricardo Arruda (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no estado

Angelo Binder

26/11/24
às
16:42

- Atualizado há 2 semanas

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A sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (25) foi palco de intensos debates sobre as investigações da Polícia Federal (PF) que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro em um suposto esquema para desestabilizar a democracia brasileira. Durante a discussão, o deputado estadual Arilson Chiorato (PT) protagonizou uma fala ao responder às críticas do também deputado Ricardo Arruda (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no estado.

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“Se prenderem Bolsonaro, o Brasil vai parar. Vai parar mesmo. Serão três dias de carnaval fora de época para comemorarmos a justiça feita pelo que ele e seus aliados fizeram de mal ao povo brasileiro”, disparou Chiorato, arrancando aplausos de parte do plenário, no início do seu discurso, o deputado petista cantou a música com a frase: “Tá na hora do Jair, tá na hora do Jair, ir pra jaula…”

A fala de Chiorato foi uma reação às declarações de Arruda, que havia subido à tribuna momentos antes para minimizar a gravidade das acusações e criticar os apoiadores do Governo Federal. “O que estamos vendo aqui é a instrumentalização das instituições para perseguir um ex-presidente que apenas fez o melhor pelo país. Não há provas concretas, apenas uma narrativa criada para esconder o desastre que é o governo Lula”, afirmou Arruda, classificando as investigações como “um teatro político”.

Ao rebater, Chiorato defendeu o papel das instituições e destacou que as provas reunidas pela PF indicam claramente a tentativa de golpe. Não se pode minimizar algo dessa gravidade. Estamos falando de um plano para atacar a democracia brasileira, para silenciar lideranças políticas e transformar o Brasil em uma ditadura. Isso é crime, e quem participou deve ser punido.”

O caso em questão envolve denúncias de um esquema elaborado para destituir o governo democraticamente eleito e atentar contra a vida de lideranças nacionais, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. A PF já identificou 37 envolvidos, incluindo 25 militares.

Chiorato reforçou que não se pode subestimar a tentativa de golpe. Golpe não é algo que se trata com leveza. Se não agirmos agora, estaremos abrindo um precedente para que isso volte a acontecer. Justiça é o mínimo que podemos exigir para proteger o futuro da democracia no Brasil.”

O embate entre os dois deputados evidenciou novamente a polarização política que marca o cenário nacional e estadual. Enquanto a base bolsonarista insiste em classificar as investigações como perseguição política, os aliados do governo Lula veem nos desdobramentos uma chance de consolidar o fortalecimento institucional.

Arruda encerrou sua fala ironizando as declarações de Chiorato: Quem deveria responder à Justiça são aqueles que roubaram o país por décadas e tentam posar de defensores da democracia. Essa narrativa não cola mais.”

Por sua vez, Chiorato voltou a criticar os apoiadores do ex-presidente, afirmando que muitos vivem em uma “bolha de desinformação”. “O desespero de quem defende Bolsonaro é evidente. Eles sabem que as provas contra ele e seus aliados são robustas. A justiça será feita, e o povo brasileiro terá motivos para comemorar.”

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