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SEGURANÇA

“Se ela falou a verdade, há um motivo para ser a Eloah”, diz secretário de Segurança sobre versão de mulher acusada de sequestro

A criança esteve na sede do Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), mas não será devolvida à família, de imediato, segundo a Polícia Civil.
Eloah foi levada de casa no bairro Parolin (Foto: Divulgação)
A criança esteve na sede do Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), mas não será devolvida à família, de imediato, segundo a Polícia Civil.

Elizangela Jubanski

24/01/25
às
21:49

- Atualizado há 5 dias

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O secretário da Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que, se a versão da acusada de sequestro se confirmar, há um motivo para que o rapto acontecesse exclusivamente com menina Eloah Pietra Almeida Santos, de um ano e três meses. “Nós temos uma versão apresentada por ela. Se a versão apresentada por ela for verdadeira, é uma atuação única, exclusiva para essa situação. Mas essa versão está sendo levantada pela Polícia Civil, pelo grupo Tigre, para verificar se é verdade ou não o que ela falou”, garante o secretário.

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A fala do Cel Hudson foi dada em coletiva de imprensa, na noite desta sexta-feira (24), poucas horas após a polícia encontrar a menina. Eloah estava em um cativeiro em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Uma mulher que estava nesse local junto com a Eloah foi presa em flagrante acusada de sequestro. Segundo a polícia, ela estava sozinha com a criança, já foi ouvida de maneira inicial, mas agora passará por oitiva com policiais especializados.

Divulgação SESP-PR

Motivação

À imprensa, o secretário de Segurança garante que a mulher presa em Campo Largo é a mesma que agiu levando a menina do bairro Parolin. “É a mesma mulher, as informações são um pouco controversas. O flagrante está se iniciando e vamos ver qual é a versão que ela vai apresentar para a polícia. Com ela, estava o veículo Argo usado”, explica.

“Eu não posso antecipar, eu já sei o que ela falou, mas vamos ver se o que ela falou é verdade. Aí tem um motivo, sim, para ser a Eloah”, completa o secretário de Segurança.

A linha de investigação tem algumas hipóteses que, a partir de agora, serão aprofundadas. “Nós não descartamos nenhuma variável, nem uma hipótese, como foi o dia anterior mesmo. E a possibilidade de participação de familiares também é uma das hipóteses, então isso não está descartado”, finaliza o coronel e secretário.

Retorno

A criança esteve na sede do Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), mas não será devolvida à família, de imediato, segundo a Polícia Civil. O Conselho Tutelar atuará no caso juntamente com o Poder Judiciário para uma avaliação segura que culmine no retorno da criança ao convívio familiar.

O caso

Segundo a família, uma mulher teria fugido com a criança em um carro branco. A suposta sequestradora tinha passado na casa da família um dia antes, afirmando ser uma agente de saúde. No dia seguinte, na manhã desta quinta-feira (23), ela voltou e disse que a criança precisaria passar por uma consulta, quando a mãe entrou no carro branco e ingeriu uma bebida. Em seguida, a pedido da suposta agente de saúde, a mãe afirmou que saiu do carro para arrumar a cadeirinha, momento em que a suspeita acelerou e fugiu com Eloá.

Após o caso, a mãe da pequena Eloá se sentiu mal e foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

No início da noite desta sexta-feira (24), a Polícia Civil confirmou que encontrou a menina em um local no município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Uma mulher que estava com a criança, a mesma que teria a levado de casa, no bairro Parolin, foi presa em flagrante.

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