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Um sargento da Polícia Militar foi preso em flagrante nesta quarta-feira, 7, depois de matar a esposa dentro de uma clínica médica, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele disparou sua arma também contra a filha de 10 anos, que foi baleada, mas sobreviveu.
O crime aconteceu na presença de outros policiais militares que foram chamados para conter o sargento. A Polícia Civil e a Corregedoria da PM investigam o caso. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do policial.
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A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) diz que a Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar “rigorosamente uma ocorrência que evoluiu para feminicídio e tentativa de homicídio em uma clínica de saúde”, em Santos.
Segundo informações dos registros policiais, o sargento soube que sua mulher, Amanda Fernandes, de 42 anos, e a filha estavam na clínica de estética e se dirigiu ao local, na Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro Marapé, região da Vila Belmiro. Ele estava de folga no trabalho.
O policial começou a discutir com a mulher e foi retirado da sala pelo médico. Ao ver o marido exaltado, o profissional trancou a mulher junto com a menina em uma das salas e acionou a polícia.
A Polícia Militar enviou uma viatura com dois policiais à clínica. Os agentes abordaram o sargento, mas ele teria dito que queria apenas conversar com a esposa e levantou a camisa para mostrar aos colegas que não estava armado. Assim que o médico abriu a porta, Carvalho pegou uma arma que havia deixado em outra sala e atirou contra a mulher e a filha.
A mulher morreu no local. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atestou o óbito. A menina, atingida por disparos na perna e no braço, foi levada para a Santa Casa de Santos e permaneceu internada, mas sem risco de morte.
O sargento foi preso em flagrante e teve a arma, uma pistola 40, apreendida. A Corregedoria Geral da Polícia foi acionada. O suspeito foi levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A clínica de dermatologia e estética foi isolada para a perícia.
De acordo com informações de familiares, Samir e Amanda estavam casados há cerca de 15 anos e tiveram três filhos. O policial, com quase 20 anos de corporação, é lotado no 6º Batalhão da PM de Santos. Já Amanda era sócia de uma empresa de logística e comércio exterior.
O caso foi registrado como violência doméstica, feminicídio e tentativa de homicídio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga as circunstâncias do crime.