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“Saímos sem o Marcelo, mas com a Justiça feita” , diz viúva sobre condenação de Guaranho

O réu foi condenado na tarde quinta-feira (13) por homicídio duplamente qualificado
Marcelo e a ex-esposa Pamela, com quem era casado quando foi assassinado (Foto: Reprodução)
O réu foi condenado na tarde quinta-feira (13) por homicídio duplamente qualificado

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

13/02/25
às
15:17

- Atualizado há 4 semanas

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A esposa e viúva do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, Pamela Silva, comemorou a condenação a 20 anos de prisão de Jorge Guaranho pelo assassinato do então marido, em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O réu foi condenado na tarde quinta-feira (13) por homicídio duplamente qualificado.

“Hoje nós tivemos o resultado que a gente sempre tentou e lutou pela vida do Marcelo. Um condenação de 20 anos a uma pessoa que trouxe tanta dor a nossa família. Hoje, nós vamos sair daqui sem o Marcelo, mas sabendo que a Justiça existe e a verdade prevaleceu”, disse.

Segundo a esposa, a condenação vem para mostrar que as diferenças precisam ser respeitadas e não cabe a violência.

“A discordância de ideias levou a violência. A morte do marcelo foi isso. a diferença de pensamento levou a morte dele. As diferenças existem e precisam ser respeitadas. O respeito tem que prevalecer”, disse.

Filho

Também presente nos três dias de julgamento, o filho mais velho de Marcelo Arruda, Leonardo Miranda Arruda, espera que o julgamento seja um exemplo à sociedade de que deve se acabar com o discurso de ódio.

“Exemplo para a sociedade brasileira que a gente deve acabar com esse discurso de ódio e essa violência política. Foram noites sem dormir, remédios e mais remédios para chegar aqui hoje. É ver a verdade vencer a mentira e ela prevaleceu”, concluiu.

Julgamento

O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão, na tarde desta quinta-feira (13), pelo assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.

Os jurados o sentenciaram por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e perigo comum. A pena será cumprida em regime fechado de forma imediata. Cabe recurso da decisão em instâncias superiores.

O julgamento aconteceu dois anos e meio após o crime no Tribunal do Júri, em Curitiba. Guaranho matou Arruda durante a festa de aniversário da vítima, em Foz do Iguaçu, com temática a favor do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guaranho era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi ao local após saber da temática do aniversário

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