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Prontuário médico aponta que consultora estava quase em coma alcoólico após festa no Batel

De acordo com o documento médico, foi necessária a aplicação de glicose endovenosa, medida usada em situações de intoxicação alcoólica grave
Susana Aretz (Foto: Reprodução Nosso Dia)
De acordo com o documento médico, foi necessária a aplicação de glicose endovenosa, medida usada em situações de intoxicação alcoólica grave

Redação Nosso Dia

10/09/25
às
16:20

- Atualizado há 29 segundos

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O caso de suspeita de abuso sexual contra a consultora Susana Aretz, de 31 anos, no dia 9 de agosto em uma festa em uma mansão no bairro Batel, em Curitiba, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (9). A defesa da vítima divulgou uma nota ressaltando informações constantes no prontuário médico de atendimento, que indicam que a consultora foi internada em estado de quase coma alcoólico após ser abandonada pelos universitários e o adolescente suspeitos de crime sexual.

De acordo com o documento médico, foi necessária a aplicação de glicose endovenosa, medida usada em situações de intoxicação alcoólica grave. Para os advogados, esse dado reforça a tese de vulnerabilidade absoluta da vítima, comprovando a incapacidade de oferecer resistência ou consentir qualquer ato sexual.

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“O prontuário médico registra de forma inequívoca o quadro clínico apresentado, demonstrando que Susana se encontrava em estado de quase coma alcoólico. Trata-se de prova técnica idônea, que se harmoniza com os demais elementos de convicção dos autos”, destacou a defesa em nota.

O advogado Igor Ogar também apontou que outros elementos reforçam essa condição, como testemunhos que descrevem o estado de extrema debilidade da vítima e registros audiovisuais que mostram Susana incapaz de se manter em pé.

“Com base nesse conjunto de provas, a defesa sustenta que não há dúvidas de que se trata de um caso enquadrado no artigo 217-A do Código Penal, que tipifica o estupro de vulnerável”, diz a nota.

A Polícia Civil segue investigando o episódio sob sigilo. Dois universitários, estudantes de Medicina e Arquitetura, são apontados como suspeitos, mas ainda não foram ouvidos formalmente. Além da suspeita de estupro, o inquérito também apura os crimes de abandono de incapaz, furto qualificado e corrupção de menores. Saiba mais sobre a investigação clicando aqui.

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