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Rio Grande do sul inaugura primeira ‘cidade provisória’ para 630 pessoas

Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço será administrado pela Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas
Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço, em Canoas (RS) (Joel Vargas / GVG)
Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço será administrado pela Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas

Estadão Conteúdo

05/07/24
às
16:23

- Atualizado há 4 meses

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Um abrigo com 630 vagas foi inaugurado nesta quinta-feira, 4, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e começou a receber pessoas que perderam suas casas durante as enchentes de maio.

– Construído pelo governo do Estado em parceria com diversas entidades, o Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço será administrado pela Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, e vai servir como moradia provisória dessas pessoas, enquanto aguardam as casas definitivas anunciadas pelo governo federal.

A prefeitura de Canoas selecionou os ocupantes desse abrigo, que já começaram a se mudar. Até o dia 15, o abrigo deve estar completo.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e planos para o futuro.

Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço, em Canoas (RS) (Joel Vargas / GVG)

“Queremos casas definitivas para essas pessoas, mas, até lá, é preciso garantir cuidado, carinho e atenção”, afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB). “Estamos buscando dar dignidade e estrutura para que essas pessoas estejam em melhores condições Embora ainda não seja o ideal, é mais um passo”, disse.

Antes de se transferir para esse abrigo, as pessoas estavam em espaços como galpões de Centros de Tradições Gaúchas, ginásios esportivos e salões paroquiais, locais inadequados mesmo para moradia provisória, segundo o governador.

“Estamos propiciando agora uma estrutura qualificada, bem-organizada e com equipes técnicas contratadas para dar suporte às famílias por um período, até que sejam construídas as casas definitivas”, disse Leite.

O projeto contempla não só a estrutura física, mas serviços básicos de saúde e de assistência social, encaminhamento profissional, atividades formativas, alimentação e segurança 24 horas. As crianças receberão apoio psicológico e acompanhamento por psicopedagogos e pediatras especializados em desenvolvimento infantil.

Além disso, as casas modulares permitirão mais privacidade às famílias, garantindo sua individualidade. Cerca de 150 pessoas vão trabalhar no abrigo.

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