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POLÍTICA

“Revolução política”, diz Moro sobre filiação de Cristina Graeml no União Brasil

Durante o anúncio, Moro ressaltou a trajetória da nova filiada e seu desempenho nas eleições municipais de 2024
Senador Sérgio Moro -Foto: Cleia Vilana/ Agência Câmara
Durante o anúncio, Moro ressaltou a trajetória da nova filiada e seu desempenho nas eleições municipais de 2024

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

26/09/25
às
13:33

- Atualizado há 2 semanas

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O senador e presidente do União Brasil no Paraná, Sérgio Moro, destacou nesta sexta-feira (26) a filiação da jornalista e ex-candidata à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, ao partido. Para Moro, a chegada de Graeml representa parte de um movimento que ele classificou como uma “revolução política” em curso no Paraná e no Brasil.

Durante o anúncio, Moro ressaltou a trajetória da nova filiada e seu desempenho nas eleições municipais de 2024. “Cristina se destacou enfrentando a corrupção nos grandes escândalos que tivemos no nosso estado, como os diários secretos. Foi corajosa, assim como foi corajosa agora, na eleição do ano passado, praticamente sozinha, chegar ao segundo turno. Isso é um feito relevante e mostra força política”, afirmou.

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O senador também relembrou sua atuação à frente do Ministério da Justiça, quando, segundo ele, se tornou alvo do crime organizado. “Do outro lado, você tem aqui alguém falando que é o único Ministro de Justiça e Segurança Pública ameaçado pelo PCC no país. Outros não são. Porque a gente foi para cima, tivemos a coragem de mexer onde ninguém tinha coragem de mexer. Agora, esse movimento de revolução política está sendo construído”, disse Moro, relacionando a necessidade de coragem política com o fortalecimento do União Brasil.

Resposta a denúncias envolvendo o União Brasil

Questionado sobre reportagens que relacionam investigações da Polícia Federal a trajetos de jatos do PCC ligados a lideranças do União Brasil, Moro rebateu. “Vamos entrar nos detalhes, mas é preciso aguardar as investigações. O que não se pode esquecer é que essa testemunha mencionada é filiada a um partido da base do governo. É uma história que apareceu nos jornais, mas não existe solidez. Curiosamente, essas denúncias surgem exatamente no momento em que o União Brasil abandona a base governista”, declarou.

O parlamentar criticou a forma como, segundo ele, a PF tem conduzido investigações atualmente, em comparação ao período da Lava Jato. “Naquela época, tratávamos tudo com transparência. As operações eram divulgadas e a opinião pública tinha acesso aos processos. Hoje em dia, tudo é sigiloso — a não ser quando existe investigação em cima da oposição, aí os vazamentos aparecem. É preciso atenção para que todos os detalhes sejam apresentados, inclusive o fato de a testemunha estar vinculada a um partido aliado do governo”, completou.

União política no Paraná

Para Moro, a filiação de Cristina Graeml fortalece o União Brasil no estado. O senador defendeu que o partido se consolida como uma força que busca lideranças firmes e representação de diferentes setores da sociedade. “É um passo importante, porque mostra que estamos reunindo pessoas com coragem de enfrentar desafios, sem medo de denunciar o que precisa ser denunciado e de construir um Paraná forte dentro de um Brasil mais justo”, concluiu.

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