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O Brasil perdeu neste domingo (19) um dos maiores nomes do jornalismo esportivo. Léo Batista, apresentador e locutor que marcou a televisão brasileira com sua voz inconfundível, faleceu aos 92 anos no Rio de Janeiro, onde estava internado para tratar um tumor no pâncreas.
Com uma carreira que atravessou quase oito décadas, Léo Batista começou no rádio com o nome Bellinaso Neto. Após se mudar de São Paulo para o Rio de Janeiro, adotou o nome profissional que se tornaria sinônimo de excelência no jornalismo esportivo: Léo Batista.
No rádio carioca, destacou-se pelas locuções esportivas, o que o levou rapidamente à televisão. Na TV Globo, construiu uma trajetória sólida, marcada por mais de 50 anos de dedicação. Cobriu eventos históricos como Copas do Mundo, Olimpíadas, Fórmula 1 e lutas de boxe, além de se destacar na cobertura dos desfiles de Carnaval no Rio de Janeiro.
Pioneiro no jornalismo, Léo Batista foi o primeiro a noticiar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, pela Rádio Globo. Quatro décadas depois, em 1994, anunciou ao país a morte do piloto Ayrton Senna, horas após o acidente em Ímola, na Itália, em um momento que comoveu o Brasil.
Apaixonado pelo Botafogo, Léo Batista era referência não apenas por sua competência profissional, mas também por sua paixão pelo jornalismo. Seu legado permanece como uma inspiração para gerações de comunicadores, eternizando seu nome como um dos maiores ícones da comunicação brasileira.