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Red Bull Showrun movimenta economia de Curitiba; setor hoteleiro aponta crescimento de 75% na ocupação

Hotéis, restaurantes, bares e todo o comércio já sentem o impacto do evento, que será aberto ao público e gratuito
Red Bull Showrun movimenta economia de Curitiba. Foto: José Fernando Ogura/SECOM
Hotéis, restaurantes, bares e todo o comércio já sentem o impacto do evento, que será aberto ao público e gratuito

Redação com SMCS

12/03/25
às
16:30

- Atualizado há 5 horas

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A realização do Red Bull Showrun, que ocorre no próximo sábado (15/3), a partir das 14h, na Avenida Cândido de Abreu, mexe com a economia de Curitiba. Hotéis, restaurantes, bares e todo o comércio já sentem o impacto do evento, que será aberto ao público e gratuito.

    “O evento da Red Bull em Curitiba movimenta diversos setores da economia local, já que atrai consumidores para a cidade. Além disso, envolve uma ampla rede de fornecedores contratados para viabilizar um evento desse porte, como montadores, recepcionistas e profissionais de áudio e vídeo”, diz Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau.

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    Para o diretor executivo da seccional Paraná da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Luciano Bartolomeu, eventos como o da Red Bull trazem vida à cidade.

    “São eventos que não atraem só pessoas de fora, mas também movimentam as pessoas que moram na cidade, isso é muito positivo para a economia”, afirma Bartolomeu.

    Rede hoteleira e gastronômica

    O presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (SEHA), Jonel Chede, ressaltou a importância do apoio da Prefeitura de Curitiba ao Red Bull Showrun, destacando o impacto positivo do evento para o setor hoteleiro e gastronômico. Segundo Chede, a escolha da cidade para sediar um evento desse porte demonstra sua estrutura e capacidade para receber grandes atrações internacionais, o que fortalece sua posição no cenário turístico e de eventos. 

    “Além de atrair visitantes e gerar visibilidade para Curitiba, a iniciativa impulsiona diretamente a economia local, refletindo-se na ocupação dos hotéis e no movimento dos restaurantes”, conta Chede. Ele afirma que a taxa de ocupação da rede hoteleira para o fim de semana do evento atingiu 75%, um crescimento de 40% em relação a um período sem eventos.

    Para o presidente do Instituto Municipal de Turismo, José Luiz Velloso, o poder público também sente o impacto positivo relatado pelos empresários.

    “O Red Bull Showrun vem para mostrar o protagonismo que Curitiba está tendo no cenário nacional e internacional. Falando com hotéis, com as companhias de aviação, a impressão que nos deixam é de que o evento vai trazer um número muito grande de turistas do Brasil inteiro e inclusive da Argentina. É uma satisfação muito grande, juntamente à idealização do prefeito Eduardo Pimentel, dar esse espaço de visibilidade para Curitiba”, diz Velloso.

    Empresários animados

    O empresariado curitibano tem sentido na ponta o aumento do movimento. Karla Sottomaior, proprietária do Hotel Blumenau, no Centro, comemora a lotação máxima. 

    “Desde o final de janeiro o hotel tem tido procura. São famílias que vinham para o evento e empresas que têm funcionários trabalhando na montagem da estrutura”, ressalta Karla.

    O empresário Luiz Breda, dono do restaurante Bávaro, na Rua 24 horas, ressalta que o comércio do Centro está sendo diretamente beneficiado pelo Red Bull Showrun.

    “É espetacular trazer para a cidade esse tipo de evento que impacta, além da Rua 24 Horas, toda cadeia de bares, restaurantes, hotéis, táxis, motoristas de aplicativos”, afirma Bávaro.

    Matheus Krauze, empresário à frente da Soft Icem Cream, da Local Pães & Cafés e do Bar Jataí explica que os turistas que vem para eventos como o Red Bull Showrun consomem na cidade, gerando emprego e renda.

    “Esse turista quando vem pra Curitiba quer consumir as coisas da cidade, nos bares, nos restaurantes, nas confeitarias. Há uma propensão maior para o gasto, sentimos isso diretamente nas vendas”, conta Krauze.

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