- Atualizado há 1 ano
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O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), afirmou que respeita os trabalhos das instituições e seria uma afronta dar qualquer palpite sobre outro poder, seja legislativo ou judiciário, ao ser questionado sobre o acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), em que o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSD), confessou ter recebido propina. A declaração foi dada neste sábado (17) durante a abertura do ‘Verão Maior’, em Guaratuba, no Litoral do Paraná.
“Seria uma afronta o governador dar palpite em outro poder, seja o Judiciário ou o Legislativo, como não quero que deem palpite no meu governo. Espero que as instituições trabalhem e tragam as resposta necessárias” , afirmou o governador.
Ao ser perguntado sobre a relação política com Traiano, o governador afirmou que nunca houve nada de errado. “Como presidente da Alep, ele nunca me pediu algo que não fosse republicano. Na nossa relação, nunca me pediu nada de errado”, falou.
Caso Traiano
O deputado estadual Renato Freitas (PT) confirmou ao Portal Nosso Dia, na última semana, que representou no Conselho de Etica contra o deputado estadual Ademar Traiano (PSD), presidente da Casa. O conselho inclusive já recebeu o documento e encaminhou à Mesa Diretiva da Alep, que decidirá se dará prosseguimento ao processo ou não.
O petista alega que Traiano cometeu quebra de decoro parlamentar ao confessar que pediu e recebeu propina de Vicente Malucelli, empresário que tinha um contrato de prestação de serviço com a Assembleia Legislativa. “Estou pedindo a cassação por um crime de tamanha grandeza, que atinge a todos os paranaenses, já que se trata do dinheiro público e isso deve ser punido com rigor. Neste caso, o regimento da Casa permite a cassação diretamente”, afirmou Freitas.
Traiano faz parte da Mesa Diretiva, que normalmente leva até 15 dias para responder esse tipo de solicitação. São necessárias as assinaturas dos oito componentes dela. No caso da representação contra Freitas, feita pelo presidente da Casa, a decisão pela continuidade do processo no Conselho de Ética foi de três dias. Como o recesso parlamentar começa nesta semana, a tendência é que uma resposta fique apenas para o ano que vem.