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Ratinho Jr. critica vitimismo e diz que é preciso conversar com governo Trump sobre tarifaço

O chefe do executivo paranaense falou durante lançamento do programa de apoio a casa própria para moradores de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (28)
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
O chefe do executivo paranaense falou durante lançamento do programa de apoio a casa própria para moradores de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (28)

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

28/07/25
às
16:39

- Atualizado há 21 horas

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O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, disse que o governo brasileiro não deve fazer vitimismo e sim buscar soluções para o tarifaço de 50% determinado pelos Estados Unidos, por meio do presidente Donald Trump. O chefe do executivo paranaense falou durante lançamento do programa de apoio a casa própria para moradores de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (28).

“Tem que encaminhar o chanceler e buscar achar um meio termo, uma negociação , que está sendo feito por todos os países que também receberam a tarifa. Não pode se achar que é o vitimismo. Está acontecendo com o mundo inteiro. O Itamaraty, que é reconhecido como um bom negociador, precisa sair a política e entrar a diplomacia”, afirmou.

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Questionado se é uma medida política de Trump pela amizade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, Ratinho Jr. disse que não acredita nisso. “Problema não é político. É uma decisão do governo americano no mundo todo. Como é o mais forte país do planeta, acaba tendo uma capacidade de impor a sua vontade e acaba usando isso”, disse.

Por fim, o governador falou sobre os impactos no Paraná caso o tarifaço de 50% entre em vigor em agosto. “Nós temos que ver o impacto a partir do dia 1°. O setor industrial ainda não tem noção se será muito profundo para alguns setores. Nós temos setores específicos, não vai atingir o Paraná como um todo. Temos o setor de madeira de reflorestamento, um pouco na laranja, então alguns setores serão afetados, mas não se tem o real tamanho disso. Antecipamos pacote, ICMS e torcemos que a diplomacia vença”, concluiu.

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