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O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), admitiu que tem o desejo de entrar na disputa pelo Palácio do Planalto e se tornar uma opção “para sair desse negócio de esquerda e direita”. A declaração do governador mais vem avaliado do País, segundo o instituto Paraná Pesquisas, foi feita durante entrevista à revista Veja, que foi ao ar nesta sexta-feira (16).

Embora apresente uma posição parecida com a de outros colegas de partido ao dizer que “é cedo” para discutir o tema, Ratinho Jr. assume que pretende se tornar protagonista de “um projeto político para transformar o País”. Segundo ele, no entanto, é necessário que seu nome também esteja no centro das tratativas do próprio partido, o PSD. Nas eleições de 2022, a legenda adotou uma posição fundamentada na neutralidade, mas autorizou que os filiados e diretórios apoiassem os então candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).

“Antes de 2026, temos outros três anos. Existe um mal político de querer antecipar as fases e meu foco realmente está no Paraná. Quero fazer, sim, parte de um projeto político para o Brasil. Um projeto político que possa realmente transformar meu País, que possa implantar uma agenda positiva, que saia desse negócio de esquerda e direita”, disse o governador do Paraná. “Isso tem que ser construído. Obviamente, se for o momento adequado, se eu tiver condições e se seu for a pessoa escolhida dentro de um projeto de grupo, partidário, posso ser uma opção”, completou Ratinho Jr., ao ser questionado se assume o desejo de disputar a Presidência da República em 2026.

Segundo Ratinho Jr., o fato de o Paraná “ser um estado protagonista” no sentido de apresentar indicadores positivos sobre a educação e economia nos últimos tempos o coloca no “tabuleiro”. Há quem diga que ele esteja de olho no Palácio do Planalto desde que passou a anunciar pacotes de investimentos, principalmente aqueles voltados à infraestrutura do Paraná.

O atual governador do Paraná foi reeleito com a maior votação da história do Estado ao receber mais de 4,2 milhões de votos e não pode disputar a cadeira do Poder Executivo Estadual pela terceira vez consecutiva.