- Atualizado há 2 anos
Oito anos após a morte da fisiculturista Renata Muggiati, depois da queda do 31° andar de um prédio no bairro Batel, em Curitiba, o médico Raphael Suss Marques foi condenado a mais de 32 anos de prisão (somando as penas). O julgamento acabou na madrugada desta sexta-feira (10), no Tribunal do Júri, em Curitiba.
Raphael Suss Marques foi julgado por homicídio quadruplamente qualificado: motivo torpe, emprego de asfixia, recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e feminicídio.
Preso desde fevereiro de 2019 por quebra de medidas cautelares, Raphael iniciará o cumprimento da pena já em regime fechado. A condenação foi de 31 anos de regime fechado pelo homicídio e mais 16 meses de regime aberto por fraude processual e lesão corporal.
Na leitura da sentença, a juíza destacou o fato do acusado ter levado uma mulher ao apartamento após o crime, bem como ter se encontrado com amigos para beber, demonstrando uma sensação de alívio por ter se livrado de Renata.
O caso
O caso aconteceu na madrugada de 12 de setembro de 2015, quando Renata morreu após uma queda do 31° andar do prédio em que morava com o então namorado, o Raphael Suss. Ele é acusado de asfixiar e depois jogar o corpo da fisiculturista pela janela. Os dois tinham uma relação conturbada e o médico é acusado de fazer com que Renata perdesse o contato com amigos e colegas de trabalho
O médico sempre negou ter matado a fisiculturista e sustenta a versão de que ela cometeu suicídio. Raphael Suss está preso desde fevereiro de 2019. A defesa dele ainda não se pronunciou se recorrerá da decisão do júri.
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