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A Polícia Militar (PMPR) trocou tiros com um suspeito de integrar os ataques em Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, no início da tarde de hoje (27). O rapaz de primeiro nome Robson, conhecido como Monstrinho, estaria armado com um fuzil .556 e tentado atirar contra a equipe. Nenhum policial se feriu na ação. Já no ataque da última semana, que mobilizou a polícia de toda a região, um cabo da PM atingido por um disparo não resistiu e morreu. A ação dos criminosos era motivada por um assalto a uma empresa de valores.
Nesta tarde, segundo informações apuradas pelo Nosso Dia, o confronto aconteceu no bairro Vila Bela. O jovem estava dentro de uma casa, na parte do fundo, quando foi surpreendido por uma equipe do 16º BPM. A princípio, o setor de inteligência da PMPR recebeu uma denúncia de que esse suspeito estaria escondido nesse local.
Houve troca de tiros, o suspeito baleado, mas sem chance para socorro. O fuzil encontrado está apreendido e passará por perícia.
A tentativa de assalto a uma transportadora de valores de Guarapuava e o ataque ao batalhão do município ocorreram de maneira simultânea, segundo a Polícia Civil, entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18).
A Polícia Militar informou que os criminosos estavam com oito veículos, cinco dos quais eram blindados. Eles também possuíam armas, muitas de uso exclusivo das Forças Armadas.
O objetivo do grupo, cerca de 30 criminosos, era assaltar a empresa de transporte de valores Proforte. Houve intensa troca de tiros e o crime acabou frustrado. Mas, durante o ataque, o cabo Ricieri Chagas, 48 anos, foi atingido por um disparo de arma de fogo e não resistiu. A PMPR lamentou a morte do cabo e passou a receber denúncias que levassem até os criminosos.