Uma reunião de quase duas horas trouxe possíveis definições para a ‘operação salvamento’ da BR-476 (Rodovia do Xisto), entre São Mateus do Sul e União da Vitória, no Sul do Paraná, que é considerada a pior rodovia do estado, devido à condição precária da malha viária. Não houve uma definição pela delegação da estrada ao Governo do Paraná e a solução deverá passar por um convênio dentro de um contrato já existente.

A reunião colocou lado a lado a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em nome do Governo Federal, e o deputado estadual Hussein Bakri, líder do Governo do Paraná na Assembleia Legislativa. Houve o avanço na busca por uma solução, mas conforme Bakri a possibilidade não passa pela delegação da rodovia, já que isso demandaria muito tempo.

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“Uma das hipóteses foi a delegação da rodovia, mas essa possibilidade fica mais distante, porque os prazos do Ministério de Transporte é de um a dois anos para a delegação, o que não daria tempo no governo Ratinho Junior”, destacou, ressaltando ainda que o R$ 83 milhões de investimentos previstos em um contrato do Governo Federal não seriam suficientes e, neste sentido, haveria um convênio com o Governo do Paraná para aumentar o valor.

“Surgiu a possibilidade de fazer um convênio dentro do contrato que existe, porque passei que o contrato de R$ 83 milhões não resolve o problema. Está sendo estudado um convênio no contrato para aumentarem os recursos, também com recurso do estado. Passarei ao governador e haverá uma reunião técnica entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DERPR)”, ressaltou o deputado.

O líder do Governo do Paraná salientou ainda que o ‘aceite’ ao possível convênios será dado pelo governador Carllos Massa Ratinho Junior. “Decisão do governador. Não vamos parar de trabalhar. Cobrei mais agilidade nestas obras dos R$ 83 milhões, porque não estou vendo, falei para a ministra cobrar”, concluiu.

A reunião entre DNIT e DERPR acontece na próxima segunda-feira. A ideia é que a entrada do Estado possibilite ir além das intervenções previstas no contrato assinado pela União em janeiro e cujas obras ainda estão em estágio inicial. Não estão inseridas, por exemplo, implantações de terceiras faixas ao longo do trecho.

Entre os serviços previstos de restauração do pavimento das pistas de rolamento e dos acostamentos estão remendos profundos nos pontos críticos; fresagem contínua e descontínua; reperfilagem e aplicação de nova camada de concreto asfáltico com espessuras variáveis de 5 cm a 8 cm; reperfilagem, fresagem e microrevestimento com nova camada de asfalto ao longo de todo o trecho.