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“Quem se sentiu muito ofendido vestiu a carapuça”, diz deputado sobre fala de Mendes

Para Luiz Claudio Romanelli, o jurista foi infeliz ao generalizar, porque na realidade queria fazer uma critica pontual à República de Curitiba (nome dado por apoiadores da Operação Lava Jato)
Foto: Orlando Kissner/Alep
Para Luiz Claudio Romanelli, o jurista foi infeliz ao generalizar, porque na realidade queria fazer uma critica pontual à República de Curitiba (nome dado por apoiadores da Operação Lava Jato)

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

09/05/23
às
15:52

- Atualizado há 2 anos

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O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD) afirmou, em entrevista ao Portal Nosso Dia nesta terça-feira (9), que quem se sentiu muito ofendido pela fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, afirmando que Curitiba tem o germe do fascismo, vestiu a carapuça. Para ele, o jurista foi infeliz ao generalizar, porque na realidade queria fazer uma critica pontual à República de Curitiba (nome dado por apoiadores da Operação Lava Jato).

“Eu entendo que ele foi infeliz quando fez uma generalização, porque a gente sabe que tem fascista em todo lugar e toda generalização é burra. Curitibanos não devem se sentir ofendidos, porque ele fez uma critica de forma pontual ao ex-ministro Moro e ao deputado Deltan. Eu não me sinto atingido porque não sou fascista”, iniciou o deputado.

Em seguida, afirmou que quem está muito ofendido pode ter vestido a carapuça. “Ele generalizou, mas no fundo falava da República de Curitiba. Quem se sentiu muito ofendido vestiu a carapuça”, completou.

O colega de partido dele, o governador do Paraná Ratinho Junior, afirmou em rede social que fala de Mendes foi infeliz.

“O ministro Gilmar Mendes certamente vai esclarecer uma fala infeliz, que ataca gratuitamente Curitiba e os paranaenses. O Paraná é terra de gente trabalhadora, que tem como norte o progresso, a lei e que repudia a corrupção e toda e qualquer forma de intolerância e preconceito”, afirmou o governador.

Fala de Mendes

Em entrevista ao Roda Viva, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não poupou críticas a atuação do ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), atual senador pelo Paraná, e do ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), no primeiro mandato como deputado federal, pelas atuações deles na operação. Chegou a afirmar, durante a participação do Programa Roda Viva nesta segunda-feira (9), que Curitiba gerou Bolsonaro e tem o germe do fascismo.

Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as praticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que até os procuradores, até por uma falta de cultura, dizem, que aplicaram o Código Processual Russo. A denúncia contra o Lula era combinada com o Moro. Isso é de uma gravidade enorme. Moro vaza a delação do Palocci, participa do processo e assume posição em favor da extrema direita”, afirmou

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