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Quatro são presos em operação contra extração ilegal de madeira em terra indígena no Paraná

Entre eles, houve um flagrante por posse ilegal de arma de fogo
(Foto: Divulgação)
Entre eles, houve um flagrante por posse ilegal de arma de fogo

Redação*

21/08/25
às
9:58

- Atualizado há 2 horas

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (21/08), a Operação Fág, com o objetivo de desarticular uma rede criminosa envolvida na extração, transporte e comercialização ilegal de madeira — especialmente da espécie Araucaria angustifolia (popularmente conhecida como Pinheiro-do-Paraná) — em área de preservação permanente situada na Terra Indígena Mangueirinha, localizada no Sudoeste do Paraná. Durante a deflagração, quatro homens foram presos. Entre eles, houve um flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Além disso, veículos foram apreendidos, inclusive um caminhão

As investigações indicam que o grupo criminoso, composto por indígenas e não indígenas, operava de forma estruturada em núcleos com funções definidas, incluindo liderança, execução, logística e receptação da madeira extraída clandestinamente. A atuação sistemática da cadeia criminosa causou irreparáveis danos ambientais e deixou rastros deploráveis de destruição no maior remanescente de pinheiro Araucária do país.

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Foram expedidos 17 mandados judiciais pela 4ª Vara Federal de Cascavel/PR, incluindo cinco mandados de prisão preventiva — entre eles, de importantes lideranças indígenas da Reserva — além de mandados de busca e apreensão e de quebra de sigilo bancário. As medidas visam interromper as atividades ilícitas, preservar provas e assegurar a responsabilização dos envolvidos.

O nome da operação, Fág, significa “Araucária” na língua indígena Kaingang, remetendo à principal espécie alvo de desmatamento pelo grupo. A operação mobilizou 83 policiais federais em diversos municípios da região e contou com o apoio de agentes do IBAMA.

(Foto: Divulgação)

Os investigados poderão responder por crimes como organização criminosa, extração ilegal de madeira em área de preservação permanente pertencente à União, furto qualificado e receptação qualificada, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

*Com informações da PF

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