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SEGURANÇA

Quadrilha que usou de armas para se apossar de terrenos de famílias é alvo de operação na RMC

De acordo com as investigações, as vítimas seriam, em sua maioria, agricultores e pequenos proprietários rurais, que tiveram suas terras invadidas, transferidas e até arrendadas a terceiros de forma irregular
Suspeito armado em uma das terras apossadas de forma irregular (Foto: Reprodução)
De acordo com as investigações, as vítimas seriam, em sua maioria, agricultores e pequenos proprietários rurais, que tiveram suas terras invadidas, transferidas e até arrendadas a terceiros de forma irregular

Luiz Henrique de Oliveira

14/10/25
às
8:33

- Atualizado há 11 segundos

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A Delegacia de Polícia de São José dos Pinhais deflagrou, na manhã desta terça-feira (14), uma operação contra uma associação criminosa com atuação em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O grupo é investigado por uma série de crimes, incluindo associação criminosa armada, estelionato, uso de documentos falsos, coação de testemunhas, ameaças e esbulho possessório, prática que consiste em invadir e tomar posse de propriedades alheias.

De acordo com as investigações, as vítimas seriam, em sua maioria, agricultores e pequenos proprietários rurais, que tiveram suas terras invadidas, transferidas e até arrendadas a terceiros de forma irregular. Em um dos casos, uma propriedade avaliada em mais de R$ 10 milhões teria sido transferida pelo grupo criminoso por apenas R$ 90 mil.

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Ao todo, cinco pessoas que fazem parte do esquema criminoso são alvos da operação . Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados aos suspeitos, e o material recolhido será analisado pela Delegacia de São José dos Pinhais.

Em nota, o advogado Ygor Nasser Salah Salmen, representante das vítimas, afirmou que as pessoas atingidas são trabalhadores humildes e agricultores que dependem da terra para o sustento de suas famílias.

Segundo ele, desde 2017 as famílias vêm sendo vítimas de uma organização criminosa que “espalha medo na região e, de forma arbitrária, pratica crimes patrimoniais e atos de violência”. O advogado relatou ainda que há provas e depoimentos que apontam o uso e disparo de armas de fogo para intimidar os moradores e manter o controle sobre as propriedades.

As vítimas afirmam confiar na atuação da Polícia Civil e do Poder Judiciário para que os responsáveis sejam responsabilizados e a tranquilidade no campo seja restabelecida.

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