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Proposta quer dispensar comprovante de vacinação para servidores públicos em Curitiba

A medida desobriga a apresentação de exames médicos e o cartão de vacinação por servidores que não estejam lotados em unidades de saúde, salvo em caso de solicitação expressa da chefia imediata
Projeto de Eder Borges flexibiliza exigência de comprovante de vacinação na Prefeitura de Curitiba. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
A medida desobriga a apresentação de exames médicos e o cartão de vacinação por servidores que não estejam lotados em unidades de saúde, salvo em caso de solicitação expressa da chefia imediata

Redação*

31/07/25
às
7:42

- Atualizado há 22 horas

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“[…] Destaca-se que o respeito aos princípios constitucionais da intimidade e da privacidade é central nesta proposição […] evitando a exposição indevida de informações sensíveis”. Com esse argumento, o vereador Eder Borges (PL) apresentou um projeto de lei para alterar a lei 1.656/1958, que é o Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Curitiba. A medida desobriga a apresentação de exames médicos e o cartão de vacinação por servidores que não estejam lotados em unidades de saúde, salvo em caso de solicitação expressa da chefia imediata.

A proposta de inclusão do artigo 226-A no Estatuto dos Servidores prevê que a ausência de apresentação dos documentos não configura infração administrativa, desde que o servidor esteja em pleno exercício de suas funções e não atue diretamente na área da Saúde. De acordo com Eder Borges, a alteração visa compatibilizar as exigências de controle sanitário com o respeito aos direitos individuais, diferenciando os segmentos de servidores conforme a função desempenhada. (005.00395.2025).

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“A ausência de apresentação dos documentos não compromete a execução regular de suas atividades”, sustenta o vereador Eder Borges. “A medida assegura que o controle administrativo não se converta em um instrumento de violação de direitos individuais, promovendo um equilíbrio harmonioso entre a eficácia administrativa e a proteção da privacidade dos servidores”, escreveu o vereador na justificativa do projeto em discussão na Câmara Municipal de Curitiba (CMC).

Para Eder Borges, é inadequado penalizar servidores que não estão expostos ao mesmo grau de risco sanitário que os trabalhadores da Saúde. O vereador também argumenta que a medida está alinhada às diretrizes de modernização administrativa e ao aprimoramento dos mecanismos de controle de qualidade dos serviços públicos, sem desconsiderar as especificidades de cada segmento funcional. O projeto de lei foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça, onde aguarda a decisão da CCJ sobre a tramitação da proposta.

*Com informações da CMC

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