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Projeto de lei quer ônibus gratuito para agentes de segurança mesmo sem uso da farda em Curitiba

Proposta em análise na Câmara de Curitiba prevê gratuidade mesmo sem uso de farda, como forma de reforçar a segurança no transporte coletivo
Proposta em análise na Câmara de Curitiba prevê gratuidade mesmo sem uso de farda, como forma de reforçar a segurança no transporte coletivo

Redação*

23/04/25
às
6:20

- Atualizado há 12 horas

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Câmara Municipal de Curitiba (CMC) analisa um projeto de lei que propõe isentar do pagamento da tarifa do transporte público os policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e guardas municipais, independentemente de estarem ou não fardados. Para o autor da proposta, vereador Da Costa (União), a medida busca “promover uma maior proteção para os usuários do transporte coletivo”.

O projeto de lei determina que, quando estiverem fardados, os profissionais embarcarão e desembarcarão pelas portas traseira e dianteira dos ônibus. Já quando estiverem à paisana, o acesso seria permitido pela porta da frente, mediante apresentação da carteira funcional. Em terminais e estações-tubo, bastaria mostrar o documento funcional para ter direito à gratuidade.

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Na prática, a proposta do vereador Da Costa estende um benefício já existente, atualmente limitado a policiais e guardas municipais fardados. Para ampliar o benefício, o vereador argumenta que a atuação desses profissionais não se restringe ao uso da farda, uma vez que “também atuam de forma descaracterizada em demandas investigativas ou situações de flagrante, mesmo durante o período de folga”.

Da Costa cita ainda o aumento da criminalidade nos ônibus de Curitiba como motivação para o projeto. “Os veículos de comunicação têm retratado o constante aumento de delitos como furtos, roubos, homicídios e estupros dentro dos ônibus da cidade”, registra o vereador, na justificativa do projeto de lei.

Antes de ir a plenário, o projeto precisa passar pela análise das comissões temáticas da CMC. A primeira delas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), já emitiu parecer sugerindo a devolução da proposta ao autor para ajustes. A tramitação completa pode ser acompanhada pelo Sistema de Proposições Legislativas da Câmara de Curitiba.

*Com informações da Câmara Municipal de Curitiba

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