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Docentes da UFPR decidiram aderir à paralisação nacional de 48 horas nos próximos dias 10 e 11 de setembro contra a Reforma Administrativa. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária da APUFPR (Associação dos Professores da UFPR) na segunda-feira, 01, no auditório do SEPT, em Curitiba, atendendo à convocação feita pelo ANDES-SN e pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Fonasefe).
A paralisação de 48 horas é um alerta à população sobre os riscos do avanço das medidas de desmonte dos serviços públicos e de ataques aos servidores e servidoras, em discussão na Câmara dos Deputado, segundo o Sindicato.
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“A proposta de Reforma Administrativa representa uma ameaça não apenas aos professores, não apenas aos servidores públicos, mas para a sociedade como um todo na medida em que visa a destruição dos serviços públicos”, afirmou a presidente da APUFPR, professora Claudia Mendes Campos.
Após debate acerca dos perigos da Reforma Administrativa, os/as docentes presentes decidiram aderir à paralisação com a realização de diversas atividades ao longo das próximas semanas. A principal delas será uma mobilização pública na Praça Santos Andrades, no dia 10 de setembro, com panfletagem e projeção em telão do julgamento do ex-presidente Bolsonaro no STF no período da manhã.
A Assembleia Geral aprovou ainda a formação de uma comissão de mobilização que irá percorrer os departamentos e coordenações de cursos dos diversos campi da UFPR para dialogar com a comunidade acadêmica sobre a urgente necessidade da paralisação e ampla participação nas atividades diante das graves ameaças. Para os professores/as, somente uma resistência coletiva e unificada será capaz de revertê-las.
Também ficou definida a intensificação das ações de comunicação, tanto nos meios tradicionais, como nos digitais, a respeito dos prejuízos da Reforma Administrativa para a população.
Outro ponto definido pela Assembleia Geral foi o encaminhamento de uma moção ao Conselho Universitário da UFPR (Coun) para que inclua na pauta de debates e de votação uma manifestação oficial contrária à Reforma Administrativa. Ainda sobre o tema, os/as docentes decidiram encaminhar ao ANDES-SN um documento com o indicativo de greve como forma de reforçar a mobilização nacional dentro das Universidades.
Os/as docentes ratificaram, por fim, as ações das lideranças sindicais do Fórum Estadual em Defesa dos Serviços Públicos, criado recentemente para combater a Reforma Administrativa, como as visitas a vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores para que se posicionem contra as medidas em discussão na Câmara dos Deputados. O Fórum tem se reunido semanalmente para definir estratégias e mobilizações dos sindicalistas.
*Com informações da assessoria de imprensa