- Atualizado há 3 semanas
O processo que apura a morte de Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, dono de uma lanchonete, em Curitiba, foi arquivado pela Justiça. O entendimento foi de que o motoboy de 34 anos agiu em legítima defesa. Após uma discussão, em maio deste ano, ele empurrou o comerciante, que caiu, bateu a cabeça e sofreu traumatismo craniano.
Conforme o Portal g1pr, a decisão pelo arquivamento é do juiz Antonio Carlos Schiebel Filho, da Vara Criminal de Curitiba, com base na análise do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da Procuradoria-Geral de Justiça.
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Em depoimento à Polícia Civil alguns dias após o crime, o motoboy disse que o comerciante o pegou pelo colarinho e, por isso, acabou reagiindo. Segundo o delegado Victor Menezes, na ocasião do depoimento o motoboy foi colaborativo na delegacia. “
Ele disse que o troco (R$ 27) tinha caído no chão, a vítima pegou o valor, mas ainda assim questionou o motoboy. A discussão ficou séria e a vítima teria agarrado o funcionário pelo colarinho, que afirmou ter o empurrado após isso”, disse.
Ainda conforme o delegado, após sofrer a queda o empresário bateu a cabeça e morreu. Aos policiais, o motoboy disse que chamou o socorro médico, mas que deixou o local por medo dos familiares da vítima. Na ocasião do depoimento, o delegado havia adianto que testemunhas corroboravam com a versão dada pelo motoboy de que prestou socorro e não teve a intenção de matar.
O caso aconteceu em frente a lanchonete de Antônio, que fica na Av. Senador Salgado Filho. Ele tinha o comércio desde a década de 1999 e era muito conhecido na região.