A Polícia Federal (PF) abriu, nesta segunda-feira (2), processo administrativo-disciplinar para investigar a conduta do agente Ronaldo Massuia Silva, de 43 anos, que atirou contra quatro pessoas em um posto de combustíveis do bairro Cristo Rei, em Curitiba. Imagens do monitoramento interno mostram o momento em que ele entra na loja de conveniência e realiza os disparos contra as vítimas, que já estavam jogadas no chão.

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Reprodução

De acordo com nota enviada à imprensa, a PF acompanha e colabora com as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“Imediatamente, foram determinadas as providências legais para a apuração do episódio, sob o aspecto administrativo-disciplinar. A Polícia Federal lamenta profundamente os acontecimentos e expressa solidariedade neste momento de luto e dor das vítimas, familiares e amigos, ressaltando que tais condutas não refletem a formação, princípios e valores éticos da Instituição”, descreve a nota.

Em um primeiro momento, o policial federal alegou legítima defesa após sofrer agressões de algumas pessoas, incluindo o segurança do estabelecimento. A defesa, porém, afirma que Massuia teve um ‘surto psicótico’ em razão da depressão.

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Investigação

Segundo a Polícia Civil, a investigação aponta para um homicídio qualificado, uma vez que Massuia não teria dado chance de defesa para as vítimas. O inquérito é conduzido pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Tiros em posto de Curitiba

O policial federal entrou na loja de conveniências de um posto na Av. Sete de Setembro, no bairro Cristo Rei, em Curitiba, e atirou contra quatro pessoas depois de uma discussão. O caso aconteceu no fim da noite de domingo (1).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, um homem morreu, uma mulher ficou gravemente ferida e outros dois rapazes foram socorridos ao hospital.

O policial disparou depois de uma discussão, supostamente por ter estacionado de forma irregular e não ter gostado de ter sido questionado sobre isso, segundo a Polícia Militar (PM).

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