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Mesmo com o acordo do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trânsito na BR-277 não será totalmente liberado nas próximas semanas, de acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti. A prioridade será liberar mais uma faixa para conseguir dar uma melhor fluidez do trânsito, deixando em pista dupla o sentido que estiver com maior demanda. O DER quer que isso aconteça até o Natal, dependendo das condições climáticas.
A justificativa, dada em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (16), é que as obras no local serão complexas e podem durar até seis meses. A BR-277 está em pista simples da altura do km 39,5 ao 42, devido a três deslizamentos de terra na rodovia, que aconteceram entre outubro e novembro. O que o DER-PR tentará, no período da alta temporada de verão, é dar mais fluidez no trânsito, com a liberação de faixas adicionais assim que possível, conforme o congestionamento.
“Em um primeiro momento, queremos dar trafegabilidade na rodovia, sabendo que é uma obra complexa. Nossas equipes estão lá avaliando a forma mais rápida para liberar mais uma faixa de rolamento, porque as obras não serão concluídas até o fim do ano, já que são complexas. O que vamos tentar é dar mais fluidez. Liberar todas faixas não tem como”, afirmou o secretário.
A liberação de novas faixas já acontece na BR-376, em Guaratuba, onde também há restrição de tráfego devido à deslizamento de terra. Nesta sexta-feira, por exemplo, o sentido Santa Catarina operou pela manhã com duas faixas, enquanto o Curitiba com apenas uma. É dessa forma que o DER-PR deve agir na BR-277, assim que for possível.
“Vamos fazer operação com cones, iluminação noturna e, conforme tráfego melhora em um sentido, invertemos a pista dupla, para funcionar da melhor maneira. Vale lembrar que isso só será possível de ser seguido se as chuvas pararem, o que pode mudar um cenário de datas”, salientou o Furiatti.
O secretário explicou ainda que o DNIT não tem recursos para as novas obras, e por isso, houve a necessidade da ajuda do Governo do Paraná. “Recebemos a notícia de que o DNIT não tinha recurso para as obras e firmamos um acordo de cooperação para nossa atuação na BR-277. Estaremos em dois pontos, enquanto o DNIT no deslizamento anterior. Precisará ser um trabalho coordenado para que se possa dar mais fluidez ao trânsito”, concluiu.