- Atualizado há 3 horas
No dia 20 de agosto, a lombada eletrônica completa 33 anos de existência e de contribuição concreta para a preservação de vidas no trânsito brasileiro. Desde sua instalação pioneira em Curitiba, em frente à Escola Municipal Francisco Derosso, em 1992, o dispositivo criado pela empresa paranaense Perkons segue como símbolo de inovação a serviço da sociedade.
Mais do que uma solução tecnológica, a lombada eletrônica representa um marco no comportamento urbano. Desde que surgiu, a partir da necessidade de criar uma alternativa mais eficiente e segura às lombadas físicas, ela revolucionou a forma como o excesso de velocidade é fiscalizado, gerando impactos duradouros na cultura da mobilidade.
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“Quando criamos a lombada eletrônica, não visualizamos quão disruptiva ela era, nem que se tornaria um ícone da segurança viária. Mais de três décadas depois, ela continua salvando vidas e inspirando novos modelos de fiscalização que unem tecnologia, respeito e consciência coletiva”, afirma Luiz Gustavo Campos, diretor da Perkons e especialista em trânsito.
Ao longo desses 33 anos, a evolução foi contínua, tanto da tecnologia quanto da mentalidade da população. De um cenário com leis frágeis e comportamentos arriscados nos anos 1990, como a associação comum entre álcool e direção e o não uso do cinto de segurança, o Brasil avançou. Hoje, os dados falam por si: em pontos com fiscalização da Perkons, 99,9% dos condutores respeitam o limite da via.
Legado em movimento
A primeira unidade da lombada eletrônica, que operou por 30 anos initerruptamente, foi preservada como patrimônio histórico e educativo. A 001, como é chamada, integra o acervo da Escola Pública de Trânsito de Curitiba. Outra, da mesma geração, está no Memorial da Segurança no Transporte no Brasil (Volvo), e a terceira é um símbolo importante na sede da Perkons, em Pinhais (PR). “Mais do que relembrar o passado, esses marcos reforçam o quanto o respeito à vida deve estar presente em cada decisão no trânsito”, destaca Campos.
Além do efeito direto na redução de sinistros, a lombada eletrônica tornou-se uma aliada da educação para o trânsito. Ao alertar, monitorar e estimular a reflexão, ela contribui para a formação de condutores mais conscientes e para a proteção dos mais vulneráveis: pedestres, ciclistas e crianças. “Cada equipamento instalado carrega uma mensagem clara: no trânsito, a vida vem primeiro”, complementa o diretor.
*Com informações da assessoria de imprensa