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Presidente do União Brasil diz que candidatura de Moro ao Governo do PR é “irreversível”

Ao lado de Rueda, o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, também saiu em defesa do nome de Moro
Rueda, Moro e ACM Neto (Foto: Reprodução)
Ao lado de Rueda, o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, também saiu em defesa do nome de Moro

Redação Nosso Dia

19/12/25
às
8:18

- Atualizado há 8 segundos

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O União Brasil voltou a reforçar publicamente, nesta semana, o apoio ao senador Sérgio Moro como pré-candidato ao Governo do Paraná nas eleições de 2026. A sinalização mais contundente veio do presidente nacional da sigla, Antônio Rueda, que classificou a candidatura como “irreversível”, encerrando, ao menos no discurso, qualquer dúvida interna sobre o projeto eleitoral no Estado.

Ao lado de Rueda, o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, também saiu em defesa do nome de Moro. Em declaração política, ACM afirmou que o senador “está crescendo nesta luta e caminhada”, ressaltando que ele estaria preparado para governar o Paraná e que conta com “todo apoio e respaldo” da legenda. Segundo ele, a segurança pública foi um dos principais temas debatidos recentemente, área na qual Moro teria liberdade para apresentar “o melhor plano para o futuro do Paraná”.

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Antônio Rueda adotou um tom ainda mais enfático ao se dirigir diretamente ao senador. “Moro, você está preparado e o Governo do Paraná é seu. Nossa candidatura é irreversível”, afirmou o dirigente, sinalizando que o partido não pretende recuar, mesmo diante de disputas e pressões políticas no campo da direita paranaense.

Em resposta, Sérgio Moro afirmou confiar na força da legenda para o próximo pleito. “O União Brasil será vencedor em 2026, contem com a gente”, declarou.

A polêmica com o PP no Paraná

A reafirmação pública da candidatura ocorre em meio a um histórico de tensões entre o União Brasil e o Progressistas (PP), partido que integra a mesma federação. No Paraná, a polêmica teve como pano de fundo a disputa por protagonismo na sucessão do governador Ratinho Junior (PSD).

Setores do PP defendiam a construção de um projeto próprio ou a indicação de outro nome para a cabeça de chapa, o que gerou resistências à consolidação de Moro como candidato natural do grupo. Houve, ainda, divergências sobre alianças, palanques regionais e a estratégia de enfrentamento ao governo estadual e a outros blocos partidários.

Nos bastidores, lideranças chegaram a cogitar composições alternativas, federações ou acordos que poderiam esvaziar a candidatura de Moro. Essas movimentações alimentaram especulações sobre um possível recuo do União Brasil ou a busca por um nome de consenso entre os partidos aliados, cenário agora rechaçado publicamente pela direção nacional da sigla.

Com a declaração de Rueda, o União Brasil tenta encerrar o capítulo de indefinições e mandar um recado claro ao PP e a outros partidos: a aposta no Paraná é Sérgio Moro. A estratégia indica que a legenda pretende chegar a 2026 com palanque próprio no Estado, mesmo que isso implique disputas mais duras dentro do mesmo espectro político.

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