O presidente da URBS, Ogeny Pedro Maia Neto, afirmou em entrevista nesta segunda-feira (17) que a inspeção do ônibus que matou o empresário Marcos Lazario, de 49 anos, estava com a inspeção em dia. O veículo passou por uma avaliação no início de novembro e ela tem validade por quatro meses. A Polícia Civil segue investigando se houve um procedimento errado ao não recolher o coletivo por meio de um guincho, uma vez que um problema mecânico tinha sido constato horas antes do acidente na Praça Rui Barbosa.

“Nós fazemos a inspeção periódica há cada quatro meses. Esse ônibus recebeu o selo de inspeção no dia 8 de novembro e estava em condição de circular”, disse o presidente da Urbs, destacando que foi instaurada uma comissão de investigação sobre o nacidente e que a empresa responsável pela linha foi noticada. “A comissão vai apurar as informações sobre as causas do acidente se houve negligência, a empresa será responsabilizada”, concluiu.

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Segundo a Polícia Cívil do Paraná, o ônibus teve um problema no sistema de ar na Praça Rui Barbosa no início da manhã de sexta-feira, o que foi solucionado por um mecânico. Em seguida, o motorista foi até um ponto para outro condutor assumir e recolher o veículo até a garagem devido ao problema. Neste deslocamento, o pedal do freio travou. A polícia investiga se o procedimento correto não seria chamar um guincho para recolher o ônibus após o primeiro problema.

Faixa de protesto

O acidente aconteceu a menos de 1 km da churrascaria que era de Marcos Lazário, a Master Grill, localizada no bairro Seminário. No último sábado (14), uma faixa foi colocada por amigos no local do acidente, afirmando que houve negligência, já que o ônibus tinha apresentado problemas um pouco antes e não foi guinchado.