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Presidente da Alep diz que haverá emendas com pedidos de policiais; votação ficará para esta terça

Votação da proposta de reajuste do funcionalismo e reestruturação de carreiras ficará para esta terça-feira (4)
O presidente da Alep, Ademar Traiano - Foto: Pedro de Oliveira/Alep
Votação da proposta de reajuste do funcionalismo e reestruturação de carreiras ficará para esta terça-feira (4)

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

03/07/23
às
15:52

- Atualizado há 2 anos

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O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado estadual Ademar Traiano (PSD), afirmou na tarde desta segunda-feira (3) que emendas com pedidos da classe dos policiais civis serão apresentadas e poderão ser acatadas pelo Governo do Paraná. Com isso, a votação da proposta de reajuste do funcionalismo e reestruturação de carreiras ficará para esta terça-feira (4).

Traiano afirmou que com as emendas a expectativa é que os pedidos dos policiais civis sejam atendidos. “Algumas emendas serão acatadas e, se aceitas pelo governo, poderemos votar amanhã. O Governo deve encaminhar um substitutivo com as emendas, a oposição não faria pedido de vistas e poderíamos votar amanhã. Atende reivindicações de policiais e investigadores, dentro da construção que a própria oposição defende”, afirmou Traiano.

Os policiais são contra, por exemplo, a unificação da função de escrivão de polícia e investigador, o que aumentaria a demanda de trabalho e sucatearia o serviço. Outra reclamação é a previsão de 160 horas de sobreaviso além da carga horária que, segundo o Sinclapol, seria sem remuneração.

Segundo o líder do Governo na Alep, o deputado Hussein Bakri, as emendas serão debatidas exaustivamente nas próximas horas. “Passaremos a noite trabalhando. Existem emendas boas que já foram acolhidas. Uma delas é a da horas de sobreaviso e outras que estão sendo estudas”, afirmou, sem dar muito detalhes sobre quais seriam.

A presidente do Sinclapol, Valquiria Gil Tisque, destacou que o movimento de paralisação ganhou ainda mais força nos últimos dias e que a categoria entregou seis emendas ao projeto do governo ao deputado estadual Hussein Bakri (PSD), líder do governador Carlos Massa Ratinho Junior na Alep.

“Estamos mobilizados para mostrar que estamos indignados e continuaremos fazendo isso. É uma injusta com os policiais da base na comparação aos delegados. Existe um tratamento desigual a nós, que representamos a maioria da cooperação. Estamos revoltados. Outro ponto é a retirada de horas e sobre aviso. O Governo do Paraná retirou as 160 horas, mas nós ainda teremos que ficar disponíveis, o que é um absurdo”, disse ao Portal Nosso Dia.

Presidente do Sinclapol em entrevista ao Portal Nosso Dia

Uma assembleia na tarde de hoje decidou pela paralisação até as 16h de hoje. “Não tivemos acessos as emendas, mas já decidimos pela paralisação até a quarta-feira às 16h, quando deve se encerrar a votação. Vamos também fazer apenas as funções que estão na lei, não indo além disso. Delegados estão nos assediando e isso é uma agressão ao direito de se manifestar, concluiu.

Sobre a reclamação dos policiais, o Governo do Paraná encaminhou a seguinte nota:

O Governo do Estado já apresentou ao Sindicato dos Investigadores a nova tabela salarial. No topo da carreira o salário saíra de R$ 11 mil para R$ 22 mil em 2026, um aumento de 100%. Do meio da carreira até o final dela os aumentos vão variar entre 32% e 81%. Além desses percentuais, ao longo do processo de reestruturação, que começou em 2022, a categoria já recebeu 9% de aumento, em média.

Além disso, no sistema antigo menos de 5% conseguiam chegar no topo da carreira. Na proposta atual, todos os policiais vão conseguir alcançar as promoções para chegar ao topo da carreira.

A gestão estadual também explicou os motivos da fusão dos cargos de investigador e escrivão para agente de polícia judiciária, que ocorrerá apenas de maneira administrativa e sem sobrecarga de trabalho, considerando que permanece a mesma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

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