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Presidente da Alep, deputado Alexandre Curi, propõe homenagem a Mariangela Hungria, Nobel da Agricultura

A pesquisadora, que atua na Embrapa Soja e na Universidade Estadual de Londrina (UEL), foi escolhida para receber o World Food Prize.
A pesquisadora, que atua na Embrapa Soja e na Universidade Estadual de Londrina (UEL), foi escolhida para receber o World Food Prize.

Redação*

23/05/25
às
6:19

- Atualizado há 2 dias

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O deputado Alexandre Curi (PSD) protocolou nesta quinta-feira (22) um requerimento para que a Assembleia Legislativa do Paraná conceda uma Menção Honrosa para a agrônoma e professora Mariangela Hungria. A pesquisadora, que atua na Embrapa Soja e na Universidade Estadual de Londrina (UEL), foi escolhida para receber o World Food Prize (Prêmio Mundial de Alimentação), considerado o Nobel da Agricultura. A cientista é uma referência mundial em microbiologia do solo e sustentabilidade de agrícola.

“Um orgulho para o Paraná, para a ciência brasileira e um exemplo de excelência mundial. Que a sua carreira inspire novas gerações de cientistas e reforce o protagonismo do Brasil nas inovações no agro”, afirmou Curi ao cumprimentar Mariangela Hungria pelas redes sociais. Ele ressalta que o prêmio internacional homenageia pessoas que ajudaram a melhorar a qualidade, a quantidade ou a disponibilidade de alimentos em todo o mundo.

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A fundação que concede o prêmio informou que as tecnologias e produtos de baixo custo que Mariangela Hungria desenvolveu aumentaram a produtividade das culturas de forma acessível e sustentável em dezenas de milhões de hectares. “Ao utilizar microrganismos simbióticos do solo como uma alternativa eficaz aos fertilizantes sintéticos, ela não apenas melhorou a absorção de nutrientes pelas plantas, mas também permitiu que os agricultores economizassem bilhões de dólares, mitigando os riscos ambientais associados à poluição e às emissões — produzindo mais com menos”.

De acordo com a Academia Brasileira de Ciências, Mariangela Hungria foi uma das primeiras defensoras da fixação biológica de nitrogênio, nutriente essencial para o crescimento das plantas. Na avaliação da instituição, as tecnologias da pesquisadora foram usadas em mais de 40 milhões de hectares no Brasil, promovendo uma economia aos agricultores “de até US$ 25 bilhões por ano em custos de insumos e evitando mais de 230 milhões de toneladas de emissões equivalentes de CO2 por ano”.

Histórico

Segundo perfil publicado no site da Embrapa Soja, Mariangela Hungria possui graduação em Engenharia Agronômica (Esalq/USP), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas (Esalq/USP), doutorado em Ciência do Solo (UFRRJ) e pós-doutorado em três universidades: Cornell University, University of California-Davis e Universidade de Sevilla. É pesquisadora da Embrapa desde 1982, inicialmente na Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) e, desde 1991, na Embrapa Soja (Londrina, PR).

A cientista é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Brasileira de Ciência Agronômica e da Academia Mundial de Ciências. É professora e orientadora da pós-graduação em Microbiologia e em Biotecnologia na Universidade Estadual de Londrina. Mariangela atua também na Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e na Sociedade Brasileira de Microbiologia.

*Com informações da Alep

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