- Atualizado há 12 horas
A Prefeitura de Curitiba tem uma programação contínua de limpeza e desassoreamento dos rios e córregos que cortam o município para ampliar a vazão e reduzir os impactos das chuvas. O cuidado preventivo e contínuo a alagamentos é coordenado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), que somente nos primeiros dois meses deste ano realizou limpeza e desassoreamento em 31 locais, desobstruíndo 13.340 metros de rios e córregos. Apenas dos córregos Jardim Esmeralda, no Xaxim, e Alto Boqueirão, no bairro de mesmo nome, foram retiradas cerca de uma tonelada de resíduos.
O desassoreamento é um processo de retirada de resíduos e sedimentos acumulados no fundo de rios e outros corpos de água. Esse acúmulo afeta os ecossistemas que ali vivem, impacta na qualidade da água e pode causar ou piorar alagamentos, principalmente em épocas de chuva mais intensa e frequente, como são as chuvas de verão.
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Equipe coordenada pelo Departamento de Pontes e Drenagem da Smop atuou na desobstrução de um trecho de 300 metros do Córrego Jardim Esmeralda, que margeia a Praça Jardim Esmeralda, na Rua Dante Honório no Xaxim e deságua no Ribeirão dos Padilhas, de 17 a 22 de fevereiro.
Na semana seguinte, o trabalho foi realizado em uma área de 250 metros do córrego Alto Boqueirão, próximo à Rua Nair Ferraz Cazelatto, no Alto Boqueirão. Cerca de meia tonelada de resíduos foi retirada de cada córrego.
Em janeiro, além do Canal Vila Guaíra, no Parolin, o trabalho aconteceu também nos Rios Belém e Atuba, que cortam vários bairros e fazem limite com municípios da região metropolitana.
A limpeza dos rios e córregos costuma ser realizada a cada dois ou três meses, entretanto, as equipes da Smop mantêm as áreas de maior risco monitoradas para a necessidade do serviço de prevenção, como foi o caso do córrego Alto Boqueirão.
O serviço precisou ser repetido com cerca de uma semana, por conta da chuva intensa do dia 27 de fevereiro, que levou para o rio entulhos descartados incorretamente pela população, obstruindo a correnteza e exacerbando o alagamento.
“Além dos sedimentos, retiramos muito lixo e mato dos córregos, que ocasionam na piora dos alagamentos. É um trabalho contínuo, estamos sempre atentos para a necessidade de fazer a limpeza”, explicou o engenheiro da Smop, Rodrigo Meireles.
Além do desassoreamento, as equipes roçaram a vegetação das margens de ambos os córregos, que, quando muito alta, acumula lixo e outros resíduos maiores, obstruindo a passagem de água.
