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Prefeitura lembra que capivaras são ‘curitibanas’ e pede 2 m de distância para evitar problemas

De acordo com a prefeitura, a medida acontece após novos vídeos divulgados em redes sociais de pessoas fazendo carinho e, até mesmo, “vestindo” os animais
De acordo com a prefeitura, a medida acontece após novos vídeos divulgados em redes sociais de pessoas fazendo carinho e, até mesmo, “vestindo” os animais

Redação

11/05/22
às
14:36

- Atualizado há 3 anos

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As capivaras ‘pediram’ e a Prefeitura de Curitiba atendeu. Curitibanas como elas só, querem pelo menos dois metros de distância dos frequentadores dos parques e, agora, placas orientarão neste sentido. Brincadeiras à parte, a medida se dá para evitar acidentes com os animais, que por mais ambientados com o meio que possam estar, são silvestres.

Frequentadores têm se arriscados com capivaras do Barigui (Foto: SMCS)

De acordo com a prefeitura, a medida acontece após novos vídeos divulgados em redes sociais de pessoas fazendo carinho e, até mesmo, “vestindo” os animais com acessórios como toucas e óculos de sol. Calma lá, galera, a reação nem sempre pode ser a melhor.

Conforme a prefeitura, o objetivo é prevenir acidentes, de acordo com o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria, Edson Evaristo.

“Por mais dóceis que pareçam, não podemos esquecer que as capivaras são animais silvestres e é impossível prever a reação com a aproximação e o contato humano e de animais domésticos”, explica Evaristo.

Placas orientam que se deve manter distância dos animais (Foto: SMCS)

As situações postadas na internet podem ter acabado bem, mas há uma série de relatos e notícias de aproximações que não deram tão certo, com ataques, inclusive, a animais domésticos. Outro perigo é a transmissão de algumas doenças, reforça Evaristo.

“O ideal é respeitar o espaço delas, observar e fotografar de longe”, orienta o diretor. “Os machos dominantes, especialmente, são mais agressivos e as fêmeas podem atacar devido à presença de filhotes, com o intuito de defender a prole”, completa.

Os mamíferos roedores de vida livre ocorrem ao longo do Rio Barigui e, além do lago do parque de mesmo nome, podem ser vistas transitando entre outras unidades de conservação da região.

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