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Prefeita explica como foi possível implementar passe livre em cidade da RMC e estuda estender à área rural

Na audiência, falando para gestores municipais e sindicatos dos trabalhadores e das empresas, Karime sustentou que os gastos não são altos, até mediante o benefício que vem em troca
Karime Fayad durante audiência sobre 'Tarifa Zero' na Alep (Foto: Divugação Alep)
Na audiência, falando para gestores municipais e sindicatos dos trabalhadores e das empresas, Karime sustentou que os gastos não são altos, até mediante o benefício que vem em troca

Luiz Henrique de Oliveira

10/10/23
às
11:58

- Atualizado há 1 ano

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A prefeita Karime Fayad, de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, participou, nesta segunda-feira (9), da Audiência Pública “Tarifa Zero no Transporte Público Municipal”, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Ela foi convidada a expor como foi possível implementar o Circula Rio Branco do Sul, programa que garante passe livre para circulação dentro do município. No encontro, a chefe do executivo ainda disse que estuda estender o programa para a área rural.

Karime iniciou a fala explicando que o passe livre não era promessa de campanha, mas se tornou algo possível durante a gestão. “Nós tínhamos um ônibus parado e decidimos realizar o Circula Rio Branco do Sul. A ideia veio porque temos uma população em sua maioria de baixa renda e em uma cidade montanhosa, com descidas e subidas. Então, muitos utilizavam o ônibus metropolitano para circular na cidade, tendo que pagar R$ 5,75 a passagem. Entendemos a necessidade da população e começamos a planejar o projeto”, começou.

Ainda conforme a prefeita, o ônibus foi todo reformado e colocado em circulação, fazendo com que muitos riobranquenses passassem a utilizá-lo. “Começamos com baixa demanda, cerca de 100 pessoas por dia em uma linha e 109 na outra, uma fazendo Norte/Sul e outra Leste/Oeste. Hoje, uma linha triplicou e a outra duplicou. Compramos um veículo novo e temos uma licitação para um reserva”, destacou.

Na audiência, falando para gestores municipais e sindicatos dos trabalhadores e das empresas, Karime sustentou que os gastos não são altos, até mediante o benefício que vem em troca. “Tirando o salário do motorista, que é concursado pela Prefeitura, você tem um custo mensal de R$ 8 mil, só que você vê girar a economia com as pessoas indo mais ao Centro e consumindo dentro da cidade”, destacou.

Ainda durante o encontro, a prefeita salientou que agora a intenção é levar o Circula Rio Branco do Sul também para a área rural. “Na área rural tem pessoas que pagam R$ 50 para ir até o Centro com transporte particular. Nós vamos fazer licitação ano que vem e colocar de duas a três linhas. Ainda não sabemos se será passe livre, deixamos reserva de R$ 1 milhão para isso”, disse.

O Circula Rio Branco do Sul tem dois ônibus que funcionam diariamente até as 18h15. Karime fez questão de destacar que há diferenças da cidade que administra com Curitiba, mas que com planejamento é possível buscar uma tarifa mais justa. “Cada cidade tem a sua particularidade”, concluiu.

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