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Poupar não é investir: saiba como aplicar melhor seu dinheiro

Dados da Anbima revelam que 12% dos brasileiros economizam, mas não investem; como transformar poupança em rentabilidade
Foto: Divulgação XP
Dados da Anbima revelam que 12% dos brasileiros economizam, mas não investem; como transformar poupança em rentabilidade

Por Assessoria

03/06/25
às
14:58

- Atualizado há 2 dias

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A caderneta de poupança no Brasil registrou saques líquidos pelo quarto mês consecutivo em abril, totalizando R$6,4 bilhões, conforme informou o Banco Central em maio. O dado reforça uma tendência que vem se intensificando nos últimos meses: os brasileiros estão retirando mais dinheiro da poupança do que depositando.

Apesar de ser a aplicação mais popular do Brasil entre os conservadores, a poupança está longe ser considerada um investimento.

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), aproximadamente 30 milhões de brasileiros continuam optando por guardar seu dinheiro na poupança. Esse número expressivo evidencia como fatores associados à segurança e à familiaridade continuam pesando mais do que a rentabilidade nas decisões financeiras de muitos brasileiros. A simplicidade da aplicação e o histórico de estabilidade da poupança reforçam sua presença na cultura nacional, mesmo em um cenário econômico que oferece alternativas mais vantajosas.

“Em geral, o brasileiro é conservador com o dinheiro, mas poupar dinheiro é bem diferente de investir. A memória de períodos de instabilidade, como a hiperinflação, ainda está presente, principalmente entre as gerações mais velhas”, explica Renato Sarreta, líder da XP no Sul. Ele destaca ainda que a falta de educação financeira contribui para que muitas pessoas permaneçam na opção mais conhecida, ainda que isso signifique perder poder de compra ao longo do tempo.

Novo comportamento atrai perfil investidor
Com a crescente oferta de produtos financeiros rentáveis e seguros, cresce também a oportunidade de levar educação financeira à população, quebrando antigos paradigmas e promovendo escolhas mais conscientes.

Para diversificar investimentos e sair da poupança, por exemplo, o especialista lembra que existem opções com diferentes níveis de risco e rentabilidade. Algumas de baixo risco incluem Tesouro Direto, Tesouro Selic, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e fundos de renda fixa. “Para opções mais arrojadas, pode-se considerar fundos de investimento, fundos imobiliários e ações”, explica Sarreta sobre as formas de rentabilizar melhor o dinheiro do investidor com potencial de retorno maior.

O cenário de juros altos e o avanço da educação financeira começam a abrir espaço para uma nova mentalidade. A transição pode ser lenta, mas aponta para um futuro onde o brasileiro estará mais preparado para tomar decisões que aliam segurança e rentabilidade.

Para comunicação à imprensa

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