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“População não aguenta mais ver bandido ser tratado como anjinho”, diz Ratinho Jr.

30/10/25
às
18:16

- Atualizado há 3 segundos

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O governador do Paraná, Ratinho Junior, afirmou nesta quinta-feira (30) que é preciso endurecer as leis penais no Brasil e dar mais autonomia aos estados para legislar sobre segurança pública. A declaração foi feita durante o leilão do Lote 6 do programa de concessões rodoviárias, realizado na B3, em São Paulo, onde o governador destacou que “a sociedade não aguenta mais ver bandido ser tratado como anjinho” e defendeu medidas imediatas para conter a escalada da violência no país.

Ratinho Junior disse estar em diálogo com o deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, para apresentar sugestões dos governadores e buscar soluções que reforcem o enfrentamento ao crime organizado.

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Segundo o governador, o sistema penal brasileiro é excessivamente brando com criminosos e precisa de reformas urgentes. “O problema do Brasil não é prender, o problema do Brasil é soltar demais. Nós prendemos muito, mas soltamos muito, porque as nossas leis são frágeis”, afirmou.

Ratinho também voltou a defender que os estados tenham maior autonomia para lidar com as diferentes realidades regionais da criminalidade. “Nós somos um país continental, e os crimes são diferentes em cada região. Os estados deveriam ter essa autonomia a mais para poder legislar em cima de questões criminais”, completou.

Além disso, o governador cobrou que o governo federal intensifique o controle das fronteiras, por onde, segundo ele, entram grande parte das armas e drogas que abastecem o crime organizado. “O Brasil tem que começar a ter uma política de defesa das fronteiras para evitar que esse tipo de armamento e drogas entrem no nosso território”, defendeu.

Ratinho Junior ainda ressaltou que o debate sobre segurança pública deve superar divergências políticas. “Isso não é uma discussão de direita ou esquerda, é uma discussão de país, de nação. A guerra para nós não está na Rússia ou em Israel, está aqui dentro, e precisa ser enfrentada com coragem e união”, concluiu.

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