- Atualizado há 16 horas
A ponte de Guaratuba, no Litoral, que está com 65% de execução, vai contar com uma solução técnica da Copel para a elevação das linhas de alta tensão, concluída nesta semana. A obra garante o distanciamento seguro das futuras pistas de trânsito e energia para toda a região.
O fornecimento de eletricidade à subestação de Guaratuba é feito por duas linhas, vindas das subestações Matinhos e Posto Fiscal, em Paranaguá, que atravessam a baía por uma torre de distribuição em alta tensão.
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A área de Engenharia da Copel substituiu os cabos convencionais de alumínio, com núcleo de aço, por um novo material mais leve, com núcleo de fibra de carbono. A matéria-prima é fabricada no Japão, com o encordoamento externo de alumínio feito no Brasil. Essa tecnologia permite manter os cabos mais altos, afastados da ponte, sem a necessidade de realocar as torres e promover longos desligamentos.
Segundo o superintendente de Subestações e Linhas da Copel, Luciano Bento Dantas, a tecnologia foi aplicada no vão da baía, com pouco mais de um quilômetro de extensão, em apenas uma semana. “Ao adotar o cabo de fibra de carbono evitamos obras civis adicionais e preservamos o fornecimento de energia para Guaratuba, além de eliminar qualquer risco à travessia pela nova ponte”, afirma o superintendente.
A nova ponte estaiada de Guaratuba tem aproximadamente 1,2 km de extensão. O empreendimento avança rápido, inclusive com obras noturnas para cumprimento do cronograma. Trata-se de uma obra estratégica para o Litoral do Paraná, com melhorias viárias e de segurança ampliadas por canais de tráfego estruturado. O projeto compreende quatro faixas de tráfego, duas faixas de segurança em cada sentido, calçadas com ciclovia e guarda-corpos.
*Com informações da AEN