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Policial tenta matar namorada dentro de delegacia e acaba morto

Segundo a Polícia Civil do Rio, nos pertences do agente morto foram encontrados remédios para esquizofrenia
Porta da delegacia em Duque de Caxias ficou estilhaçada pelos tiros. Foto: Reprodução/TV Globo
Segundo a Polícia Civil do Rio, nos pertences do agente morto foram encontrados remédios para esquizofrenia

Estadão Conteúdo

05/02/25
às
7:40

- Atualizado há 2 horas

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Um policial civil foi morto a tiros após tentar matar a namorada, também policial civil, dentro da delegacia onde ela trabalha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça-feira, 4. A mulher está internada em estado grave. Outras três pessoas tiveram ferimentos leves. Segundo a Polícia Civil do Rio, nos pertences do agente morto foram encontrados remédios para esquizofrenia, o que pode indicar que ele estava em surto psicótico.

Eram 11h30 quando o policial Vinícius Silva de Souza, de 29 anos, chegou à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias, que funciona em prédio anexo à 59.ª Delegacia de Polícia, no Jardim 25 de Agosto, e se dirigiu à policial civil Viviane Maia da Rosa, de 33 anos, que trabalha na Deam. Segundo a Polícia Civil, ambos mantinham um relacionamento amoroso e ela havia se queixado de um “conflito” com ele.

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Souza disparou quatro tiros em direção a Viviane, que foi atingida. Outro policial da Deam reagiu atirando contra Souza, que correu em direção à 59 DP. Lá, Souza atirou contra outros policiais civis e militares, que reagiram. No tiroteio, Souza foi baleado e morreu no local.

A policial foi socorrida para o hospital municipal Moacyr do Carmo, também em Duque de Caxias. Segundo a Polícia Civil, ela foi submetida a cirurgia e seu estado de saúde é grave.

A delegacia foi parcialmente interditada para a perícia. A investigação está em andamento pela 59.ª DP e pela Deam de Duque de Caxias, com apoio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Por enquanto, a única suspeita é de que Souza estivesse em surto psicótico, devido aos remédios para esquizofrenia que foram encontrados em seus pertences.

A secretaria estadual de Polícia Civil se solidarizou com as vítimas e informou que está oferecendo o suporte necessário às famílias dos dois policiais civis.

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