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Policial militar é alvo de operação do Gaeco contra grupo suspeito de tráfico e homicídios

A ação executa um mandado de suspensão das funções contra um policial militar suspeito de auxiliar o grupo criminoso com o fornecimento de informações privilegiadas e sigilosas
A ação executa um mandado de suspensão das funções contra um policial militar suspeito de auxiliar o grupo criminoso com o fornecimento de informações privilegiadas e sigilosas

Redação com MP

28/06/22
às
10:28

- Atualizado há 3 anos

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O Ministério Público do Paraná – por meio de núcleo de Ponta Grossa (nos Campos Gerais do estado) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – e a 3ª Subdivisão Policial da Polícia Civil realizam nesta terça-feira, 28 de junho, a Operação Pax, que visa desarticular organização criminosa armada supostamente responsável por tráfico de drogas e armas e por diversos homicídios.

No âmbito da operação, estão sendo cumpridos nove mandados de prisão (oito preventivos e um temporário) e buscas e apreensões em nove endereços, incluindo um em São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª e pela 2ª Varas Criminais de Ponta Grossa.

A ação executa ainda um mandado de suspensão das funções contra um policial militar suspeito de auxiliar o grupo criminoso com o fornecimento de informações privilegiadas e sigilosas, contribuindo para o tráfico e as mortes. O policial também é alvo de duas buscas e apreensões, cujos mandados foram expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar do Paraná, para cumprimento pelo MPPR com apoio da Corregedoria da PM.

Investigações

As investigações, iniciadas em março de 2022 pelo Gaeco e corroboradas por inquéritos da Polícia Civil, indicam que vários homicídios e tentativas de assassinatos ocorridos em Ponta Grossa em 2021 e 2022 estão relacionados a um conflito entre facções criminosas que disputam o mercado de drogas na região. Para a execução dos crimes, os criminosos utilizaram armas de calibres restritos, como fuzis e pistolas 9 mm.

Dentre os homicídios suspeitos de serem determinados e executados pela facção, está o de uma advogada assassinada em março deste ano. A disputa territorial seria responsável pelo aumento expressivo dos crimes dolosos contra a vida na região de Ponta Grossa em 2021 e 2022.

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